
Em nota, a assessoria da for�a-tarefa afirmou que o procurador esclarecer� ao CNMP que foi ao encontro com o prop�sito de debater o tema do combate � corrup��o e cidadania e que o comparecimento foi gratuito. A nota tamb�m diz ser "leviana" "qualquer ila��o" de que teriam sido fornecidas informa��es de car�ter sigiloso no encontro.
Na decis�o, que atende a pedido feito pelo deputado federal petista Paulo Pimenta, o corregedor afirma que a sociedade deve ter "plena convic��o de que os Membros do Minist�rio P�blico se pautam pela legalidade, mantendo a imparcialidade, evitando conflitos de interesse". Para Rochadel, o caso pode representar uma viola��o ao Estatuto do Minist�rio P�blico, na parte que obriga os procuradores a "guardar segredo sobre assunto de car�ter sigiloso que conhe�a em raz�o do cargo ou fun��o".
"Sem adiantar qualquer ju�zo de m�rito, observa-se que representa��o assevera suposto desvio na conduta de Membro do Minist�rio P�blico Federal, o que, em tese, pode caracterizar falta funcional", disse o corregedor, na decis�o assinada na quarta-feira, 31. � a partir da reclama��o disciplinar que o conselho do Minist�rio P�blico decide se instaura ou n�o um processo disciplinar - que pode levar a puni��o de procuradores.
O procurador ainda � alvo de outro procedimento aberto pelo corregedor em julho, tamb�m instaurado com base no conte�do de supostas mensagens trocadas entre Dallagnol e membros da for�a-tarefa da Lava Jato. Este caso foi aberto a partir de not�cia de que o procurador teria montado um plano de neg�cios de eventos e palestras para lucrar com a fama e contatos obtidos durante as investiga��es da Lava Jato.
Encontro
Na nota divulgada sobre o procedimento, a assessoria da for�a-tarefa afirmou que o procurador foi ao encontro com o prop�sito de debater o tema do combate � corrup��o e cidadania, "expondo em particular as Novas Medidas Contra a Corrup��o".
"O comparecimento foi gratuito, movido por interesse institucional de promover o combate � corrup��o e foram abordadas apenas informa��es p�blicas. Ao encontro, compareceu inclusive respeitada entidade anticorrup��o da sociedade civil. Qualquer ila��o dos reclamantes de que teriam sido fornecidas informa��es de car�ter sigiloso seria leviana e n�o tem amparo na realidade, o que pode ser facilmente verificado com qualquer dos presentes", disse em nota.