
Em nota, Fona disse que foi pego de surpresa pela decis�o de Bolsonaro exoner�-lo. Apesar dr a nomea��o ter sido formalizada no dia 7 de agosto, Fona j� vinha trabalhando informalmente no pal�cio h� algumas semanas.
"A decis�o da minha exonera��o pelo Presidente da Rep�blica me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretaria de Imprensa, alertei-os de meu hist�rico e minha postura profissional e a inten��o de ajudar na melhoria do relacionamento com a m�dia em geral. O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que n�o encontrei. Em todos os governos que passei de diferentes partidos - MDB, PSDB e PSB - sempre trabalhei com o objetivo de tornar a Comunica��o mais �gil, eficiente e transparente e leal �s propostas da gest�o" diz o texto.
Desde o in�cio do ano o governo tem dificuldade em preencher a vaga de secret�rio de Imprensa e outros tr�s nomes j� foram exonerados do cargo, Alexandre Lara, Fernando Diniz e Fernando Guedes. A ideia � que o secret�rio acompanhe as viagens presidenciais e ajude no relacionamento com jornalistas.
"Constru� minha carreira profissional com meus pr�prios m�ritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperan�osa de que o relacionamento mudaria", disse Fona em outro trecho.
Segundo interlocutores, Bolsonaro avaliou que Fona n�o tinha o "perfil" esperado por ter trabalhado com pol�ticos considerados de esquerda. O presidente tem repetido para ministros que eles t�m liberdade para nomear, mas que se os indicados n�o estiverem dentro do perfil ele vai exonerar.
A demiss�o tamb�m ocorre em meio a uma reformula��o no Planalto. O porta-voz da Presid�ncia, Ot�vio R�go Barros, n�o ficar� mais subordinado � Secom.