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Estado de Minas POL�TICA

Paella e escapada pela cozinha: curiosidades da visita de Eduardo Bolsonaro a Trump

O almo�o do s�bado foi o momento de confraterniza��o de todo o grupo, composto por sete pessoas


postado em 31/08/2019 22:11 / atualizado em 31/08/2019 22:51

(foto: Wikipedia e Isac Nóbrega/PR )
(foto: Wikipedia e Isac N�brega/PR )
Eduardo Bolsonaro viajou � capital norte-americana �s pressas para uma reuni�o pleiteada pelo Brasil com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A visita � c�pula do governo americano foi seu �nico compromisso oficial nas cerca de 30 horas na cidade. Por 1 hora e 55 minutos, o filho do presidente ficou dentro da Casa Branca. Menos do que as quase 3 horas que Eduardo e a comitiva brasileira passaram no s�bado em uma sala reservada no segundo andar do restaurante Del Mar, com vista para o Rio Potomac, na regi�o portu�ria revitalizada do Wharf, em Washington.

Na primeira parada na capital dos EUA desde que o pai, Jair Bolsonaro, sinalizou que pretende nome�-lo embaixador nos EUA, Eduardo passou mais tempo vestindo camiseta do que terno e gravata. Depois de sair da Casa Branca sem anunciar novidades da reuni�o com Trump, o deputado se encontrou com o escritor Olavo de Carvalho, que d� sustenta��o � linha ideol�gica do governo. Dali para frente, os trajes sociais do filho 03 de Bolsonaro ficaram na mala.

Inicialmente a comitiva partiria na pr�pria sexta � noite de volta a Bras�lia, mas a perman�ncia foi estendida at� o final da tarde de s�bado. O �nico com algum compromisso oficial na nova perman�ncia foi o ministro de Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, que concedeu uma entrevista � CNN em espanhol. Os demais n�o divulgaram agenda e driblaram a imprensa nas entradas e sa�das da resid�ncia oficial da embaixada, onde estiveram hospedados.

O almo�o do s�bado foi o momento de confraterniza��o de todo o grupo, composto por sete pessoas: Ara�jo; Eduardo; dois assessores do chanceler; o assessor para Assuntos Internacionais do Planalto, Filipe Martins; o secret�rio executivo da Casa Civil, Vicente Santini; e o assessor especial da presid�ncia Arthur Weintraub, irm�o do ministro da Educa��o.

O restaurante Del Mar, segundo a defini��o do site do Guia Michelin, possui uma "elegante atmosfera de resort-chique" onde "ingredientes de luxo encontram lugar junto aos cl�ssicos sabores espanh�is". A escolha do grupo, segundo um funcion�rio do restaurante, foi paella de mariscos, tapas de entrada e sangria. Cada paella grande, segundo o menu da casa, serve de 4 a 6 pessoas. Os sete brasileiros pediram tr�s paellas grandes e uma pequena, segundo o mesmo funcion�rio. O prato vem servido com lagostas, camar�es, marisco, polvo e lula. A conta ficou em torno de 1 mil d�lares - o equivalente a R$ 4,1 mil.

Para evitar os quatro rep�rteres que os esperavam na sa�da do restaurante, o grupo disse a um funcion�rio que seria necess�rio usar a sa�da dos fundos para o "filho do presidente do Brasil". Assim foi feito. Eduardo e a comitiva sa�ram pela cozinha.

Na ida ao almo�o, o deputado j� tentara despistar a imprensa. Ele desceu do carro ao sair da embaixada, mas n�o respondeu a perguntas sobre seu destino. A parada foi apenas para cumprimentar e tirar fotos com um apoiador de Macei�. Com a embaixada de cen�rio, Eduardo Bolsonaro fez a selfie. Em um v�deo para as redes sociais, o simpatizante disse para sua audi�ncia que estava ao lado do futuro embaixador e Eduardo respondeu: "�, vou ficar mais longe a� da Praia do Gunga, aquela �gua de coco tranquila, Praia do Franc�s, mas se Deus quiser vai ser uma miss�o importante".

No caminho ao restaurante, ele usou as redes sociais para dizer que estava sendo "seguido" pela "nossa ador�vel imprensa". "Vamos aguardar as `not�cias' que est�o por vir", escreveu o deputado no Twitter.

Enquanto isso, em Bras�lia, Bolsonaro sugeriu que o nome de Eduardo pode ser oficializado ao Senado apenas no final do m�s. O Planalto avalia que ainda n�o possui os votos necess�rios entre senadores para confirmar o deputado ao cargo e teme uma derrota �s v�speras da viagem presidencial � Assembleia Geral das Na��es Unidas (ONU), que acontecer� em 24 de setembro, em Nova York.

Nada disso fez com que, em Washington, Eduardo deixasse de ser tratado como futuro embaixador. Os funcion�rios da resid�ncia quiseram conhecer o poss�vel pr�ximo morador e chefe. Coube a Nestor Forster, encarregado de neg�cios e atual respons�vel pela embaixada, mostrar os c�modos da casa.

Na noite de sexta-feira, o deputado saiu com Weintraub e Santini por volta das 19h da resid�ncia da embaixada brasileira. Ele preferiu pedir um uber a usar o carro oficial disponibilizado. Ficaram para tr�s Ernesto Ara�jo e Filipe Martins que, juntos dos dois assessores do chanceler, foram ao esvaziado pub Elephant & Castle pr�ximo � Casa Branca, �s 20h30.

Um funcion�rio da casa sugeriu que um dos carros oficiais ficasse na porta de entrada, poss�vel de ser vista pelos jornalistas, enquanto o outro ve�culo buscasse o chanceler pela sa�da de tr�s. "Eu acho que eles n�o est�o atr�s de mim, querem saber do Eduardo", disse o Ara�jo, segundo uma das pessoas presentes. Ele seguiu o plano, que foi repetido por Eduardo Bolsonaro no dia seguinte para sair de manh� sem ser notado e passear pela cidade.

A sexta-feira de Eduardo acabou por volta das 22h30 - o grupo que estava com Ernesto voltara antes - e o filho do presidente dormiu pela primeira vez no terceiro andar da casa que pode passar a chamar de lar, se confirmado embaixador. O terceiro piso da resid�ncia oficial � destinado a visitas.


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