(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Entenda como ser� a quarta cirurgia de Jair Bolsonaro

O procedimento est� previsto para ocorrer neste domingo, 8, no Hospital Vila Nova Star, em S�o Paulo


postado em 06/09/2019 11:00 / atualizado em 06/09/2019 11:32

(foto: Isac Nóbrega/PR Brasilia )
(foto: Isac N�brega/PR Brasilia )

A corre��o da h�rnia incisional, quarta cirurgia que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai realizar ap�s ter sido esfaqueado no ano passado, � um procedimento considerado delicado, mas com boas expectativas de recupera��o, de acordo com especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

O procedimento est� previsto para ocorrer neste domingo, 8, no Hospital Vila Nova Star, em S�o Paulo. O atentado sofrido pelo ent�o candidato � Presid�ncia completa um ano nesta Sexta-feira (6).

Segundo o m�dico que realizou cirurgias no presidente e estar� � frente da pr�xima, o cirurgi�o geral da Rede D'Or S�o Luiz Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, o aparecimento de uma h�rnia incisional pode ocorrer em casos de cirurgias n�o planejadas, como a que foi realizada em Bolsonaro ap�s a facada, e � comum em pacientes submetidos a v�rios procedimentos cir�rgicos na regi�o.

"Tudo isso � consequ�ncia das cirurgias. O tecido ficou enfraquecido, cedeu a sutura e surgiu essa h�rnia. Vamos abrir a pele e a gordura, soltar a �rea que est� enfraquecida e vamos aproxim�-la mediante a coloca��o de uma tela de polipropileno para refor�ar o tecido. A cirurgia n�o � longa, mas � delicada, o paciente recebe anestesia geral. A recupera��o � boa, porque a gente trabalha fora do abd�men. No dia seguinte, (o paciente) j� est� andando."

A regi�o enfraquecida � chamada de aponeurose, que est� presente em toda a regi�o abdominal. "� uma camada dura, cont�nua e branca que protege todos os �rg�os abdominais. A tela vai ficar na regi�o e formar uma fibrose. Fica mais resistente e n�o deixa que forme mais h�rnias", explica Marcos Hyppolito, cirurgi�o geral e coloproctologista do Hospital S�rio Liban�s.

De acordo com Hyppolito, a cirurgia � recomendada em todos os casos de h�rnia para evitar procedimentos de emerg�ncia. "As h�rnias incisionais s�o derivadas de cirurgias anteriores. Abre um buraco na linha da cirurgia. A al�a do intestino pode ir para l� e ficar encarcerada. Isso pode causar diminui��o do fluxo de sangue e at� necrose." O procedimento dura, em m�dia, duas horas.

Macedo diz que, no p�s-cir�rgico, o paciente usa uma faixa abdominal e, normalmente, recebe alta em cinco dias, dependendo da recupera��o. "N�o � uma cirurgia que vai mexer com alimenta��o, mas deve ser feita uma dieta leve para o paciente no p�s-operat�rio. Durante um m�s, o paciente tem de fazer atividades moderadas", afirma Hyppolito.

Segundo a Sociedade Brasileira de H�rnia, a h�rnia incisional aparece em 10% a 15% dos pacientes submetidos a uma cirurgia no abd�men. Entre janeiro e junho deste ano, de acordo com a entidade, foram realizados 11.718 cirurgias de reparo de h�rnia incisional pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS).

Atentado


A primeira cirurgia a que Bolsonaro foi submetido foi o procedimento de emerg�ncia realizado na Santa Casa de Miseric�rdia de Juiz de Fora (MG) depois do ent�o candidato sofrer um ataque a faca em 6 de setembro de 2018, durante a campanha presidencial.

No dia 12 de setembro, em S�o Paulo, foi realizada uma cirurgia para reverter ader�ncias no intestino e limpar a regi�o, pois houve vazamento do conte�do intestinal. "Em 28 de janeiro, ocorreu o procedimento para fazer o fechamento da colostomia", relembra Macedo. O procedimento durou sete horas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)