
As manifesta��es ser�o avaliadas e, caso sejam relacionadas � conduta e trabalho do procurador, ser�o encaminhadas � Corregedoria Geral do Minist�rio P�blico, que � o �rg�o encarregado de apurar eventuais ou poss�veis ilegalidades ou desvios de conduta por parte dos membros do MP.
Caso seja aberto algum procedimento, ser� acompanhado tamb�m pelo Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP).
Desde que as declara��es feitas pelo procurador durante reuni�o da c�mara de procuradores de Justi�a, no �ltimo dia 12 de agosto, foram divulgadas, o procurador n�o foi visto na sede do Minist�rio P�blico. Ele est� de licen�a m�dica desde a quarta-feira.
Nesta sexta-feira (13), o �rg�o informou que ele continua afastado e n�o revelou quando ele retorna ao trabalho, por se tratar de “informa��es de car�ter particular”. Durante a reuni�o em que reclamou do sal�rio e de ter que reduzir o "estilo de vida", o procurador afirmou fazer uso de rem�dios controlados e antidepressivos para “aguentar a situa��o atual”.
A reclama��o de Leonardo Azeredo foi feita durante sess�o para discutir o or�amento do MP para 2020. Isso porque os procuradores foram informados que a categoria poderia ficar sem reajuste no vencimento no ano que vem, caso a Assembleia Legislativa aprove os projetos de lei que tratam do ajuste fiscal em Minas Gerais.
Entre as propostas, est� a venda de estatais e o congelamento de sal�rio de servidores de todos os poderes. Na reuni�o, o procurador-geral de Justi�a, Antonio S�rgio Tonet, chegou a dizer que poder� recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir um aumento no contracheque da categoria.
Embora o procurador tenha reclamado que os R$ 24 mil s�o insuficientes para bancar seus gastos, levantamento realizado pelo Estado de Minas mostrou que ele ganha um valor bem superior.
O procurador custou ao contribuinte mineiro pelo menos R$ 4 milh�es nos �ltimos cinco anos com o sal�rio, indeniza��es e “remunera��es retroativas ou tempor�rias”, segundo o portal da transpar�ncia do Minist�rio P�blico.
O procurador custou ao contribuinte mineiro pelo menos R$ 4 milh�es nos �ltimos cinco anos com o sal�rio, indeniza��es e “remunera��es retroativas ou tempor�rias”, segundo o portal da transpar�ncia do Minist�rio P�blico.