
Presidente estadual do Novo quando apresentada a den�ncia, h� tr�s semanas, Bernardo Ramos disse que Bart� passou dos limites durante uma discuss�o no WhatsApp. Sendo assim, o parlamentar pode ser punido pelo partido. A expuls�o da sigla � uma possibilidade.
“Parece que o pessoal acha que s� pelo fato de n�o estar vendo o outro na internet pode falar qualquer coisa. Ali teve um excesso, infelizmente, por parte do Bart�. Por solicita��o da Marcela, enviamos todo o material confidencial � comiss�o de �tica partid�ria. � dif�cil eu falar qual san��o ele ter�, pois quem julga � a comiss�o, e pode nem acontecer, mas existem possibilidades, desde expuls�o a at� mesmo nada concreto ocorrer. Depende da comiss�o”, disse Ramos ao Estado de Minas.
Marcela desabafou nas redes sociais e tornou o assunto p�blico na tarde dessa segunda-feira. Segundo a assessora de Guilherme Cunha, Bart� a atacou moralmente em um grupo de WhatsApp depois de ela defender o feminismo em um debate.
“Quatro indiv�duos contra um, esse foi o quadro covarde que se desenhou (...). Desses quatro indiv�duos dois eram administradores do grupo: o filiado do Novo Fabiano Leite e o deputado estadual Bart� do Novo. Os outros dois foram adicionados na hora pelo deputado Bart� para se juntarem aos ataques, sendo que eles nem do Novo s�o: Victor Lucchesi e Thiago Dayrell, ambos filiados ao PSL. A discuss�o come�ou a partir de alguns dos meus posicionamentos pol�ticos”, diz um trecho do desabafo de Marcela nas redes sociais.
Por meio de nota divulgada tamb�m nas redes sociais, Bart� se defendeu e disse que a discuss�o n�o passou de “chumbo trocado”. O deputado ainda indica que Marcela utilizou de “vitimismo” para o atacar.
“Quanto a ‘ataques’ de cunho particular que ela diz ter sofrido, n�o passou de ‘chumbo trocado’ j� que os ataques desta natureza come�aram por parte dela, ainda durante minha campanha no ano passado. Uma pessoa que tem hist�rico de luta feminista e que se utiliza de sua condi��o de ‘mulher’ para aparentar uma fragilidade que n�o tem, n�o merece cr�dito”, diz trecho da nota.
Thiago Dayrell, administrador p�blico, defendeu-se e disse que n�o falou da vida sexual de Marcela Tr�pia. Al�m disso, ele pede um pedido de desculpas de Marcela e notificar� extrajudicialmente a assessora, para que ela prove as acusa��es.
Assim como Thiago, Victor tamb�m exige que Marcela prove que algum ataque pessoal foi realizado. Al�m disso, ele entrar� na Justi�a contra a assessora filiada ao Novo.
Fabiano Leite se defendeu, lamentou a situa��o provocada por Marcela 'por causa de uma discuss�o pol�tica' e cobrou uni�o do partido Novo.