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Estado de Minas

Deputado do Novo cita M�e Din�h e ouve cr�ticas a 'Pai Zema' na ALMG

Na sess�o em que aprovaram o or�amento impositivo, os deputados discutiram sobre videntes e personagens como Odorico Paragua�u e o aluno Ptolomeu, da Escolinha do Professor Raimundo


postado em 28/08/2019 13:27 / atualizado em 28/08/2019 19:01

O deputado Guilherme da Cunha (Novo) afirmou que a Assembleia quer se portar como Mãe Dináh ao antecipar a definição do orçamento(foto: Flávia Bernardo / RICARDO TELES/ESTADAO CONTEUDO )
O deputado Guilherme da Cunha (Novo) afirmou que a Assembleia quer se portar como M�e Din�h ao antecipar a defini��o do or�amento (foto: Fl�via Bernardo / RICARDO TELES/ESTADAO CONTEUDO )

A reuni�o na Assembleia Legislativa na manh� desta quarta-feira (28) "ressuscitou' a M�e Din�h, teve pux�o de orelha ao "Pai Zema" e participa��o especial de aluno da Escolinha do Professor Raimundo e do prefeito Odorico Paragua�u, personagem que representava os pol�ticos bons de ret�rica e vazios de ideias na TV.

Tudo isso em uma discuss�o sobre o or�amento do estado que vai decidir sobre projetos e obras para os mineiros no ano que vem.

Minutos antes da vota��o da Proposta de Emenda � Constitui��o que obriga o governador Romeu Zema (Novo) a pagar emendas individuais e de bancadas dos parlamentares ao or�amento, o vice-l�der do governo Guilherme da Cunha (Novo) fez um apelo aos parlamentares para votarem contra.

Para isso, citou a vidente M�e Din�, que ficou famosa nos anos 1990 por prever a queda do avi�o que acabou matando os Mamonas Assassinas, e disse que � perigoso prever o futuro.

"Ela errou bastante. Disse que o Collor seira excelente presidente ele sofreu impeachment, previu vit�ria do Ayrton Senna e ele teve um acidente fatal. S� para deixar claro o quanto � perigoso prever o futuro. A chance de acertar � muito menor", disse.

A compara��o, segundo ele, � porque ao aprovar um or�amento em um ano, os deputados n�o sabem qual ser� o cen�rio financeiro do exerc�cio seguinte e nem quais ser�o as necessidades do estado.

Vidente n�o se elegeu


Guilherme da Cunha disse ser a favor da indica��o das emendas, mas com flexibilidade para o Executivo, j� que considera que o or�amento impositivo � contraproducente e finalizou: "M�e Din�h concorreu em 1996 para vereadora e perdeu. Ela deveria ter previsto isso.".

A vidente morreu em maio de 2014, aparentemente sem tamb�m prever a pr�pria morte. A fala provocou rea��o dos colegas, que usaram o microfone para defender o or�amento impositivo.

'Pai Zema'


O deputado Alencar da Silveira (PDT), que disse ser contra a exist�ncia das emendas parlamentares mas votou favoravelmente ao texto para que se tornem impositivas, tamb�m ironizou Zema.

"N�o posso dizer que o deputado (Guilherme da Cunha) se esqueceu de falar do Pai Zema, que foi vidente no uso do avi�o e est� voando, falou em n�o chamar deputado para secret�rio e acaba de fazer isso e est� pagando jeton. Todas as previs�es que fizeram na campanha estavam erradas", afirmou, se referindo a diretrizes apresentadas como candidato que foram descumpridas pelo governador quando chegou ao poder.

O relator da mat�ria e l�der do bloco independente C�ssio Soares (PSD) disse que n�o se trata de nenhuma despesa nova e que a imposi��o finalmente acabou o toma l� d� c�, dando mais independ�ncia ao Legislativo.

O l�der da oposi��o, deputado Andr� Quint�o (PT) disse n�o ter nada contra M�e Din�, mas que queria apresentar discord�ncia.

"Cada um tem seu credo, mas comparar a Assembleia a uma vidante que n�o ganhou a elei��o? A Assembleia n�o vai se ajoelhar diante deste governo, � bom o Novo saber disso. E se aqui � a M�e Din�, a ades�o ao regime de recupera��o fiscal n�o vai passar deste jeito n�o", disse.

 

Seu Ptolomeu e Odorico


L�der de outro dos blocos independentes, o deputado S�vio Souza Cruz (MDB) afirmou que o papel da Casa � legislar e que isso n�o atende a quem nega a pol�tica.

"Sinto que �s vezes a gente tem um regramento ou uma orienta��o vinda do Pal�cio na linha do aluno Ptolomeu, da Escolinha do Professor Raimundo, aquele aluno que sabe tudo, iluminado, e n�o precisa de ningu�m", disse.

S�vio acrescentou que a PEC foi uma constru��o coletiva e que � uma boa iniciativa. "N�o vamos ficar aqui preocupados com M�e Din�h, Ptolomeu nem com nenhum Odorico Paragua�u, no af� de querer inaugurar o seu cemit�rio ou seu regime de recupera��o fiscal", afirmou, em cr�tica indireta ao governador Romeu Zema.


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