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Estado de Minas

'Quero perder todas as estatais', diz Zema, sobre projeto de privatiza��es em Minas

Durante discurso na abertura do F�rum Liberdade e Democracia, governador defendeu venda da Cemig, empresa que considera um 'obst�culo' ao desenvolvimento do estado


postado em 23/09/2019 17:24 / atualizado em 23/09/2019 18:21

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Ao defender a venda de todas as estatais mineiras, o governador Romeu Zema (Novo) ressaltou nesta segunda-feira (23) a necessidade de privatizar a Cemig – que segundo ele, � um “obst�culo ao desenvolvimento” de Minas Gerais.

Nos pr�ximos dias, o Executivo encaminhar� � Assembleia Legislativa os projetos de lei que tratam do ajuste fiscal no estado e preveem, entre outras medidas, a desestatiza��o das empresas p�blicas, como Cemig, Copasa, Codemig e Gasmig. 

“Quero ser o governador de Minas que mais vai perder poder durante o seu mandato. Quero perder todas as estatais. J� perdi nove secretarias, como eu disse eram 21 e ficaram 12, e ainda quero perder muito mais, porque o poder n�o � do estado, o poder pertence a voc�s e ao povo”, discursou Zema, na abertura da 10ª edi��o do F�rum Liberdade e Democracia, em Belo Horizonte.

Ao p�blico de tend�ncias liberais, Zema disse que j� tem uma tarefa grande na sa�de, educa��o, seguran�a e infraestrutura e, portanto, n�o deveria ter participa��o em empresas p�blicas. 

Em rela��o � Cemig, o governador come�ou o discurso argumentando que n�o tem “nada contra” os funcion�rios da estatal, mas a forma como ela vem sendo gerida pelo estado nos �ltimos anos.

Zema ponderou que hoje a estatal n�o consegue atender a toda a demanda de energia e ainda depende de investimentos de R$ 21 bilh�es – dinheiro que o governo n�o tem para repassar.

“Ser� que essa empresa est� ajudando ou sendo um obst�culo ao desenvolvimento do Estado? Essa � a situa��o da Cemig”, afirmou. 

“� uma empresa que parou de investir porque o principal s�cio dela, que � o Estado de Minas Gerais, retirou muito mais recursos do que deveria nos �ltimos anos. E agora essa empresa precisa investir R$ 21 bilh�es para fazer todos os investimentos que normalizem essa situa��o que eu estou comentando. E � um estado falido que vai ter recusos para colocar nessa empresa? N�s vamos deixar ela (Cemig) estatal, para que ela continue sendo um obst�culo ao desenvolvimento? Ou ser� que n�o dever�amos ser mais realistas e privatiz�-la para investidores que podem colocar n�o s� esses R$ 21 bilh�es, como muito mais?”, continuou, arrancando aplausos da plateia. 


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