
No recurso, os advogados requeriam que todos os di�logos apreendidos na Opera��o Spoofing que se relacionassem direta ou indiretamente com Lula fossem anexados aos autos para uso como prova compartilhada.
A Opera��o Spoofing investiga as invas�es de contas do aplicativo Telegram de mil autoridades e agentes p�blicos que atuam na Opera��o Lava Jato, inclusive o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal, e do ex-juiz Sergio Moro.
Seis hackers est�o presos.
Segundo o relator do processo no TRF-4, desembargador federal Jo�o Pedro Gebran Neto, as correspond�ncias foram obtidas "por meio de intercepta��o de mensagens trocadas em ambiente privado por autoridades p�blicas sem a devida autoriza��o judicial, o que torna o material imprest�vel como prova".
O magistrado ressaltou que "mesmo que fosse desconsiderado o contexto criminoso em que foram capturadas as mensagens, a valida��o indireta ou por meio de peritos particulares n�o tem efeitos processuais".
Segundo Gebran, "n�o h� como concluir pela correspond�ncia exata entre as mensagens constantes do inqu�rito policial e aquelas divulgadas por ve�culos de imprensa, existindo materiais de origens diversas, n�o podendo a valida��o de um di�logo ampliar-se para outros".
Da decis�o da 8.ª Turma sobre o agravo regimental ainda cabem embargos de declara��o.