
"H�, com certeza, uma folga razo�vel em torno do limite de votos necess�rios para aprova��o de uma emenda constitucional", disse Alcolumbre. "A gente pode ter 60 votos, 62, 63 votos, porque h� um sentimento dos senadores em aprovar essa mat�ria."
Nesta ter�a-feira, a reforma da Previd�ncia deve ser o �nico item na pauta do plen�rio do Senado. Durante a manh�, a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) vai votar o parecer do relator da proposta, Tasso Jereissati (PSDB-CE), e a mat�ria deve chegar ao plen�rio a partir das 16h, para que a vota��o seja conclu�da at� a noite.
O segundo turno da vota��o em plen�rio deve ocorrer na ter�a-feira ou na quarta-feira da semana que vem, segundo o presidente do Senado, que se baseia em um calend�rio acertado entre lideran�as partid�rias da Casa.
Alcolumbre esteve nesta segunda-feira na sede da Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, para ouvir a entidade sobre a proposta legislativa do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) que trar� mudan�as para os clubes de futebol, como a possibilidade de transforma��o dos times em empresas, em vez de associa��es sem fins lucrativos.
O presidente do Senado afirmou que j� ouviu o deputado Pedro Paulo e o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e deve promover uma audi�ncia p�blica sobre o tema no Senado, antes mesmo de a proposta chegar � Casa. "[�] para que a gente possa ouvir v�rios atores no Senado enquanto esse debate � feito na C�mara. [Para] que a gente possa tamb�m ouvir especialistas em rela��o a isso e ouvir o governo. Queremos convidar todos os atores para ter uma no��o clara do que � esse projeto de lei e do que significa para o esporte brasileiro", explicou Alcolumbre, lembrando que h� diverg�ncias em rela��o ao que foi proposto na C�mara.
O presidente da CBF, Rog�rio Caboclo, disse que a confedera��o � a favor da profissionaliza��o dos clubes, mas contr�ria � imposi��o de que eles se tornem empresas. "O que a CBF entende � que temos que permitir aos clubes que escolham o caminho que devem percorrer para se transformar, ou n�o, em empresas, dentro das suas particularidades", disse Caboclo. Para o dirigente da CBF, essa preocupa��o j� est� contemplada pelo projeto em discuss�o na C�mara. "Nesse aspecto, se for nessa medida, est� contemplado, e acho que os clubes, dessa forma, ficar�o satisfeitos", afirmou.
