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Estado de Minas POL�TICA

Treze senadores que apoiaram a reforma da Previd�ncia tra�ram o governo

O grupo ajudou a derrubar a mudan�a no abono salarial, que passaria a beneficiar um n�mero menor de benefici�rios e manteve as regras atuais


postado em 02/10/2019 01:42 / atualizado em 02/10/2019 07:53

(foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(foto: Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)
 

Treze senadores que haviam apoiado o texto-base da reforma da Previd�ncia tra�ram o governo e ajudaram a derrubar a mudan�a no abono salarial no plen�rio do Senado, na madrugada desta quarta-feira, 2. A equipe econ�mica precisava reunir 49 votos a favor da altera��o que restringiria o pagamento do benef�cio, mas o placar ficou em 42 a 30.

A lista de infi�is inclui senadores que costumam votar alinhados ao governo, como Dario Berger (MDB-SC) e Esperidi�o Amin (PP-SC). L�der da maior bancada do Senado, Eduardo Braga (MDB-AM) tamb�m virou o voto para ajudar a derrubar a mudan�a no abono.

A proposta aprovada na C�mara dos Deputados restringia o pagamento do benef�cio, no valor de um sal�rio m�nimo (R$ 998), a quem recebe at� R$ 1.364,43 por m�s. Com a derrota no Senado, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha at� dois sal�rios m�nimos (R$ 1.996). O rev�s tira R$ 76,4 bilh�es da economia esperada com a proposta em dez anos.

Tamb�m foram favor�veis � reforma, mas contr�rios � mudan�a no abono salarial, os senadores Alessandro Vieira (CDD-SE), Alvaro Dias (Podemos-PR), Eduardo Gir�o (Podemos-CE), Fl�vio Arns (Rede-PR), Jorge Kajuru (CDD-GO), Katia Abreu (PDT-TO), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Reguffe (Podemos-DF), Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

Outros dois senadores que votaram favor�veis ao texto-base foram embora antes da vota��o do destaque sobre o abono: Marcos Rog�rio (DEM-RO) e Telm�rio Mota (PROS-RR).

J� o l�der do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), foi na dire��o contr�ria: votou contra a reforma, mas apoiou a mudan�a no abono.

A mudan�a no abono era considerada essencial pela �rea econ�mica, n�o apenas pelo impacto substancial, mas porque a pol�tica criada na d�cada de 1970 � considerada disfuncional e desfocalizada. O benef�cio � pago a quem tem carteira assinada e recebe at� dois sal�rios m�nimos, independentemente da renda familiar, e n�o contempla trabalhadores informais.

O secret�rio especial de Previd�ncia e Trabalho do Minist�rio da Economia, Rog�rio Marinho, acompanhou toda a vota��o de dentro do plen�rio e lamentou a derrota. Ele admitiu que o governo precisar� se reorganizar para as pr�ximas batalhas no Congresso. "Na hora que voc� tem uma derrota � evidente que alguma coisa n�o est� certa. O governo certamente ter� o tempo necess�rio para se debru�ar sobre o problema e tentar corrigi-lo", disse.

Nesta quarta-feira, 2, outras seis possibilidades de mudan�a no texto principal da reforma ser�o apreciadas pelo plen�rio do Senado. Elas podem drenar pelo menos outros R$ 200 bilh�es da economia com a reforma. A sess�o foi convocada para as 11h.


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