
H� um m�s, a expectativa positiva era de 43%, uma oscila��o de tr�s pontos porcentuais. A propor��o de entrevistados que esperam uma administra��o "ruim" ou "p�ssima" foi de 33% a 31% no per�odo. No in�cio do ano, a expectativa positiva para o mandato correspondia a 63% dos entrevistados, e 15% deles eram pessimistas.
A pesquisa tamb�m mostra uma oscila��o positiva, dentro da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais, na avalia��o atual do governo. O porcentual de entrevistados que consideram a administra��o "boa" ou "�tima" foi de 30% para 33% em rela��o a setembro. J� a desaprova��o a Bolsonaro oscilou de 41% a 38%, e a porcentagem de entrevistados que consideram o governo "regular" se manteve est�vel em 27%.
O resultado ocorre ap�s uma sequ�ncia de resultados que mostravam piora na avalia��o do governo pela popula��o, apontados pela pesquisa XP/Ipespe nos dois meses anteriores. Entre julho e setembro, a propor��o de quem considerava a administra��o de Bolsonaro "ruim" ou "p�ssima" foi de 35% a 41% na pesquisa, enquanto a aprova��o caiu de 34% a 30%.
Segundo a XP Investimentos, a pesquisa realizou mil entrevistas telef�nicas em todo o Brasil entre os dias 9 e 11 de outubro. A �ltima vez que o levantamento apontou estabilidade na avalia��o, com tend�ncia positiva, havia sido entre maio e junho.
A avalia��o do Congresso, tamb�m medida na pesquisa, oscilou no sentido contr�rio. A propor��o de entrevistados que consideram o desempenho dos parlamentares "ruim" ou "p�ssimo" foi de 39% a 42%, e a avalia��o positiva foi de 16% a 14%.
Privatiza��es
O estudo questionou pela segunda vez o apoio da popula��o � pol�tica de privatiza��es, uma das principais bandeiras de Bolsonaro durante a campanha. Os resultados apontam aumento no n�mero de pessoas que apoiam a venda de estatais ao setor privado. Aqueles que se declaram contra as privatiza��es, no entanto, ainda s�o maioria.
Entre julho e outubro, a porcentagem de pessoas que se declarou a favor de vender empresas p�blicas cresceu de 33% para 39%. J� a propor��o de quem � contr�rio �s propostas do governo para essa �rea caiu de 58% para 55%, enquanto o n�mero daqueles que n�o sabem ou n�o responderam foi de 8% a 6%.
Na percep��o sobre a rela��o entre Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, prevalece a avalia��o de que os dois t�m pouco ou nenhum entendimento entre si. Perguntados sobre a forma como o presidente e o ministro trabalham na maior parte do tempo, 35% disseram que eles t�m "alguma sintonia" e 34% consideram que "n�o h� sintonia" entre eles. A pesquisa n�o mostra avalia��es anteriores sobre a rela��o entre os dois.
J� a percep��o sobre a Opera��o Lava Jato teve leve piora ao longo dos �ltimos meses. De agosto a outubro, aumentou a propor��o de entrevistados que tiveram a opini�o alterada para pior ap�s os vazamentos que mostraram trocas de mensagens entre o ent�o juiz S�rgio Moro e procuradores. O n�mero de pessoas que disseram n�o ter sua opini�o alterada pelos vazamentos caiu de 49% para 45%.
Aqueles que consideram que a Lava Jato cometeu excessos e apoiam a revis�o de decis�es foi de 38% a 40%. J� os entrevistados que n�o veem nenhum abuso na opera��o foram de 38% a 36%. Aqueles que admitem ter ocorrido excessos, mas respondem que "o resultado valeu a pena" foram de 16% a 14% de agosto a outubro.
No entanto, aumentou o n�mero de entrevistados que responderam n�o se lembrar dos vazamentos e n�o souberam opinar sobre o caso em quest�o. A propor��o de pessoas que disseram n�o ter conhecimento do caso aumentou de 16% para 20% nos �ltimos dois meses.
A pesquisa ainda perguntou sobre a decis�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado na Lava Jato, de recusar o regime de pris�o semiaberto. A maior parte, equivalente a 37%, diz que ele deve seguir preso em regime fechado. Outros 30% dizem que ele deve passar ao semiaberto apenas se desejar. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.