
A deputada mineira Al� Silva (PSL) – ligada � ala bolsonarista da legenda – reagiu � possibilidade de ser suspensa do partido. Para ela, trata-se de mais um “blefe” e confirma “persegui��es” que vem sofrendo no partido por n�o “faltar com a verdade”.
“Qualquer penalidade desse tamanho s� passa a surtir efeito depois de processo disciplinar junto ao Conselho de �tica. Tenho que ser notificada e a partir da� tenho um prazo de cinco dias para apresentar defesa. Esse � s� mais um blefe dos caciques”, afirmou Al� Silva, que j� admite a possibilidade de deixar o PSL e se filiar ao Podemos.
Ela � apontada como um dos piv�s da crise envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo �lvaro Ant�nio, acusado de desviar recursos p�blicos de campanhas laranjas de mulheres nas elei��es do ano passado. Al� Silva foi uma das pessoas a denunciar o assunto na Pol�cia Federal.
Na semana passada, em mais uma retalia��o da dire��o do PSL, a deputada j� havia sido retirada da Comiss�o de Finan�as e Tributa��o da C�mara.
Al�m da mineira, tamb�m ser�o suspensos Carla Zambelli (SP), Filipe Barros (PR), Bibo Nunes (RS), e Carlos Jordy (RJ). Todos assinaram documento a favor de Eduardo Bolsonaro (SP) se tornar l�der da legenda na C�mara, tirando da fun��o Delegado Waldir (GO), do grupo ligado ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, que vem travando um duelo interno com o presidente Jair Bolsonaro sobre os rumos do partido.
Nesta sexta-feira, em uma investida contar o grupo ligado a Bolsonaro, a c�pula do PSL decidiu aumentar o n�mero de integrantes do partido com direito a voto nas decis�es da sigla – de 101 para 153 fialiados – e suspender cinco deputados federais das atividades partid�rias, reduzindo as chances de Eduardo Bolsonaro se tornar l�der.
A estrat�gia foi anunciada pelos l�deres do PSL na C�mara, Delegado Waldir (GO), e no Senado, Major Olimpio (SP), ap�s reuni�o da dire��o nacional da legenda em centro empresarial de Bras�lia. A mudan�a amplia o poder de Luciano Bivar.