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Estado de Minas

Justi�a anula condena��o de Cl�sio Andrade em caso conhecido como 'mensal�o tucano'

Ex-vice-governador e ex-senador recebeu pena de mais de cinco anos por irregularidades no esquema que injetou dinheiro de caixa dois na campanha de Eduardo Azeredo ao governo de Minas


postado em 22/10/2019 17:45 / atualizado em 22/10/2019 18:01

(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press )
(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press )

O ex-vice-governador e ex-senador Cl�sio Andrade teve a condena��o pelo crime de lavagem de dinheiro anulada nesta ter�a-feira pela 5ª C�mara criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Al�m dele, o jornalista Eduardo Guedes, ex-secret�rio adjunto de Comunica��o Social do governo Eduardo Azeredo tamb�m teve o pedido da defesa atendido e ficou livre da senten�a condenat�ria. O caso em que ambos foram condenados ficou conhecido como “mensal�o tucano”.


No pedido julgado hoje, as defesas argumentam que a condena��o, ocorrida em maio do ano passado, era irregular, j� que a 9º Vara Criminal de Belo Horizonte n�o teria compet�ncia para julgar a den�ncia, pois se trata de crime eleitoral. Com a anula��o, o caso foi remetido para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde come�ar� novamente a tramitar.


A condena��o foi pelos tr�s saques em esp�cie, de R$ 350 mil, R$ 1,96 milh�o e R$ 250 mil feitos em 1998. Segundo a den�ncia, Cl�sio, ent�o vice-governador de Eduardo Azeredo (PSDB), teria participado do desvio de R$ 3,5 milh�es em recursos p�blicos desviados para campanha eleitoral, via empresa de publicidade do empres�rio Marcos Val�rio. Quando condenado Cl�sio considerou a senten�a “injusta e absurda”.


Na �poca a condena��o foi parcial. A ju�za Lucimeire Rocha decidiu absolver Cl�sio pelo crime de peculato, do qual o Minist�rio P�blico Federal tamb�m o acusou. Guedes tamb�m foi acusado a �poca por peculato - mais foi absolvido -, e lavagem de dinheiro, que recorreu. Condenados, Andrade recebeu pena de pris�o de cinco anos e sete meses e o ex-secret�rio a mais de 17 anos. Reclus�es anuladas com a nova decis�o.


Esquema


Investiga��es apontam que, pelo esquema conhecido como mensal�o tucano, dinheiro p�blico de estatais como a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Comig, atualmente Codemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), privatizado em 1998, foi repassado �s ag�ncias de publicidade. O dinheiro ia para a campanha do tucano via caixa dois.


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