
A ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente nas �ltimas elei��es Manuela D�vila (PCdoB) pretende usar “feminismos” para propor di�logo e reverter o clima de revanchismo que h� com a falta de compreens�o pol�tica e das ideias em torno dessa forma de pensar os comportamentos. “N�o somos mulheres que odiamos, mas que amamos”, disse, em reflex�o proposta no livro “Por que lutamos?”, de autoria dela.
Manuela vem a BH nesta quarta-feira (30) para o lan�amento do livro na Leitura do P�tio Savassi. A sess�o de aut�grafos est� marcada para come�ar �s 19h e � preciso comprar o exemplar do livro e retirar uma senha.
A obra, segundo Manuela, traz experi�ncias vividas por ela e atualiza modos de perceber como as mulheres, mesmo em 2019, ainda s�o afetadas pelo machismo. “� um livro de amor”, define.
Manuela, ao tratar da conjuntura mundial, considera que o cen�rio pol�tico atual contribui para que as mulheres sejam mais afetadas que os homens. “Fomos as mais punidas com a reforma trabalhista e as sa�das que s�o constru�das agora s�o ainda mais cru�is e isso n�o � casual”, afirmou em conversa com o Estado de Minas.
Para ela, a solu��o para buscar uma alternativa para essas situa��es que penalizam mais as mulheres est� no di�logo. Para isso, ela prop�em uma conversa em que exp�e as experi�ncias para tentar aproximar as mulheres, em alguma medida, de reflex�es sobre as formas de vivenciar os “feminismos” e, a partir da�, lutar dentro de suas possibilidades para uma sociedade mais igualit�ria. “N�o h� nenhuma pretens�o de escrever um livro te�rico sobre feminismos. Temos muitas intelectuais que ocupam esse espa�o. � um livro para quem est� chegando. Mulheres de diferentes idades”, afirmou.
Para ela, a solu��o para buscar uma alternativa para essas situa��es que penalizam mais as mulheres est� no di�logo. Para isso, ela prop�em uma conversa em que exp�e as experi�ncias para tentar aproximar as mulheres, em alguma medida, de reflex�es sobre as formas de vivenciar os “feminismos” e, a partir da�, lutar dentro de suas possibilidades para uma sociedade mais igualit�ria. “N�o h� nenhuma pretens�o de escrever um livro te�rico sobre feminismos. Temos muitas intelectuais que ocupam esse espa�o. � um livro para quem est� chegando. Mulheres de diferentes idades”, afirmou.
No livro, a ex-deputada relata casos, como o do dia, em 2018, em que foi entrevistada no programa da TV Cultura, “Roda Viva”, que fazia uma s�rie com os vice-candidatos nas chapas que concorriam � Presid�ncia.
No epis�dio, segundo relato, ela foi interrompida por diversas vezes e mal conseguia concluir as respostas. No texto ela conta que o pior dia se tornou um dos melhores, pois, pela primeira vez, ela percebeu que a repercuss�o foi diferente e as pessoas perceberam que havia ali um comportamento abusivo que ocorria por ela ser mulher, j� que a mesma situa��o n�o foi experimentada por outros entrevistados homens.
No epis�dio, segundo relato, ela foi interrompida por diversas vezes e mal conseguia concluir as respostas. No texto ela conta que o pior dia se tornou um dos melhores, pois, pela primeira vez, ela percebeu que a repercuss�o foi diferente e as pessoas perceberam que havia ali um comportamento abusivo que ocorria por ela ser mulher, j� que a mesma situa��o n�o foi experimentada por outros entrevistados homens.
H� um termo recorrentemente utilizado por mulheres para se referir � pratica de alguns homens de n�o permitir que elas concluam suas frases e argumenta��es, o “manterrupting”. O termo foi inspirado no artigo “Speaking While Female” (Falando enquanto mulher), de autoria de Sheryl Sandberg, chefe de opera��es do Facebook, e Adam Grant, professor da escola de neg�cios da University of Pennsylvania, publicado em 2015 no jornal The New York Times.