
O conselheiro Jos� Viana, vice-presidente do TCE, enviou uma carta justificando que n�o participaria da audi�ncia nem enviaria representantes do tribunal por quest�es sigilosas que envolvem o projeto.
"� lament�vel que n�o esteja presente nenhum representante do tribunal para esclarecer quest�es de um projeto muito importante para o estado", cobrou o deputado Ulysses Gomes (PT).
O deputado Jo�o Vitor Xavier (Cidadania) tamb�m lamentou a aus�ncia do TCE e afirmou que existem v�rios pontos ainda n�o respondidos sobre o texto. "� preciso lembrar que esse projeto vai extrapolar o governo Zema e trata-se de uma quest�o do estado. Lamento a aus�ncia do TCE, que � um �rg�o auxiliar da Assembleia. N�o creio em sigilo de informa��es t�o importantes", disse Jo�o Vitor.
O deputado Guilherme da Cunha (Novo) avaliou que j� existe seguran�a sobre a constitucionalidade do projeto e que a opera��o foi uma forma criativa encontrada para resolver problemas financeiros do estado.
A procuradora do Minist�rio P�blico de Contas de Minas Gerais demonstrou preocupa��o com a solu��o encontrada pelo governo de Minas para antecipar os recursos do ni�bio. Ao apontar problemas t�cnicos na opera��o, ela considerou que o estado est� "vendendo almo�os e jantas do futuro para pagar um almo�o". "Da forma como est� o projeto � um pulo no escuro", afirmou a procuradora.
"O governo n�o encaminhou representante, que seria secret�rio de Planejamento, pois nos l�deres achamos por bem que n�o haveria necessidade do secretario vir aqui neste momento. Tenho certeza que at� o fim da reuni�o as d�vidas est�o esclarecidas", explicou Gustavo Valadares (PSDB), l�der do bloco governista na ALMG.
A sess�o acontece no Plenarinho IV, um espa�o menor da Assembleia, que est� lotado. Servidores xingam e reclamam dos questionamentos feitos pelas representantes do MP de Contas.