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Estado de Minas POL�TICA

Ap�s dela��o, juiz manda soltar acusado de hackear S�rgio Moro e Deltan

O delator dever� utilizar tornozeleira eletr�nica, de acordo com a decis�o do magistrado, proferida na noite desta ter�a-feira, 3


postado em 03/12/2019 21:59 / atualizado em 03/12/2019 23:09

Vallisney também concedeu mais 15 dias para que os investigadores encerrem o inquérito(foto: Pixabay/Divulgação )
Vallisney tamb�m concedeu mais 15 dias para que os investigadores encerrem o inqu�rito (foto: Pixabay/Divulga��o )
Ap�s assinatura de acordo de colabora��o premiada, o juiz Vallisney Oliveira da 10ª Vara Federal de Bras�lia mandou soltar o estudante de direito Luiz Henrique Moli��o, de 19 anos, preso na segunda fase da opera��o Spoofing por suspeita de participar da invas�o de celulares de pelo menos 1.000 pessoas - entre elas autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Justi�a Sergio Moro e os procuradores da Opera��o Lava Jato, inclusive Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa.

O delator dever� utilizar tornozeleira eletr�nica, no entanto, de acordo com a decis�o do magistrado, proferida na noite desta ter�a-feira, 3. O acordo de colabora��o premiada foi homologado um dia antes.

Vallisney tamb�m concedeu mais 15 dias para que os investigadores encerrem o inqu�rito. O prazo encerra no dia 19 de dezembro. Ap�s a conclus�o pela Pol�cia Federal, caber� ao Minist�rio P�blico Federal decidir se oferece ou n�o den�ncia.

No acordo, sob sigilo, Moli��o se comprometeu no acordo a trazer revela��es sobre as a��es relacionadas ao hackeamento das autoridades por meio das contas do aplicativo de comunica��o Telegram. Ele tamb�m poderia entregar informa��es sobre di�logos que ainda n�o est�o de posse dos investigadores.

Antes da dela��o, em depoimento prestado no dia 25 de setembro, o hacker detalhou � Pol�cia Federal os bastidores das invas�es dos celulares de procuradores da Opera��o Lava Jato, com a participa��o de outros alvos da Opera��o Spoofing, como Walter Delgatti Neto, apontado como l�der do grupo. Segundo Moli��o, "Vermelho", como � conhecido seu colega, tem um "perfil narcisista e sociopata".

Walter Delgatti Neto, preso na primeira etapa da opera��o, confessou o hackeamento e afirmou ter mantido contato com o jornalista Glenn Grenwald, do site The Intercept Brasil, que tem divulgado os di�logos atribu�dos a Moro, a Deltan e a outros procuradores da Lava Jato. O hacker tamb�m disse que n�o cobrou contrapartidas financeiras para repassar os dados. Moli��o participou pessoalmente de conversa referente � entrega dos conte�dos obtidos por meio das invas�es.

Al�m de Delgatti Neto, foram presos no dia 23 de julho, Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. J� a segunda etapa da opera��o prendeu, al�m de Moli��o, o programador Thiago Martins, o "Chiclete".

Dos seis investigados, Suelen Priscila de Oliveira, de 25 anos, � a �nica que est� fora da pris�o. Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, 12 dias ap�s deixar o pres�dio feminino em Bras�lia, Suelen negou ser hacker e disse que, se quisesse, poderia ter "prejudicado a vida" de Walter Delgatti Neto.

No depoimento concedido seis dias ap�s ser detido, Moli��o tamb�m contou � PF sobre as figuras p�blicas hackeadas, entre elas a deputada Joice Hasselmann. O hacker explicou como invadiram o celular da deputada federal para enviar uma falsa mensagem a um jornalista.

De acordo com os documentos do inqu�rito sigiloso a que o Estado teve acesso, a investiga��o sobre as invas�es de aplicativos de comunica��o de altas autoridades da Rep�blica aponta a pr�tica de crime contra a Lei de Seguran�a Nacional, na modalidade de espionagem.

Defesa

O advogado Guilherme Rodrigues, que representa Luiz Moli��o, disse que a defesa n�o ir� se manifestar no momento.


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