
O texto informa que o objetivo � apoiar o trabalho da Funda��o Nacional do �ndio (Funai) nas a��es de seguran�a p�blica por 90 dias, a partir de 10 de dezembro. O prazo pode ser prorrogado caso seja necess�rio.
O minist�rio ainda vai definir o n�mero de servidores enviados para a opera��o.
No domingo, 8, o secret�rio de Estado dos Direitos Humanos e Participa��o Popular em exerc�cio no Maranh�o, Jonata Galv�o, afirmou que o governo federal deveria adotar medidas efetivas para proteger os territ�rios ind�genas do estado, e n�o agir apenas ap�s os ataques acontecerem. "S�o s� respostas reativas �s barbaridades que t�m acontecido. Queremos saber se o governo federal vai ficar reativo aos atentados ou se vai estruturar uma medida concreta e agir para combater esses crimes", disse.
"N�o temos medidas efetivas do ponto de vista da prote��o no �mbito federal dentro das terras ind�genas no Estado do Maranh�o. Os territ�rios ind�genas no Brasil e no Maranh�o est�o pedindo socorro", disse Galv�o � reportagem.
O caso
No in�cio da tarde de s�bado, 7, dois �ndios da etnia guajajara morreram ap�s atentado a balas �s margens da BR-226, no munic�pio de Jenipapo dos Vieiras, no Maranh�o, 500 quil�metros ao sul da capital S�o Lu�s. Segundo a Funai, os ind�genas foram atingidos por tiros disparados por ocupantes de um ve�culo Celta, de cor branca e com vidros espelhados.Antes, em 1º de novembro, Paulo Paulino Guajajara foi morto em uma emboscada na Terra Ind�gena Arariboia (MA) quando realizava uma ronda contra invas�es.
Repercuss�o internacional
O caso ganhou proje��o internacional. A jovem sueca Greta Thunberg, ativista contra os efeitos das mudan�as clim�ticas, criticou o ataque e disse que os povos ind�genas do Brasil est�o sendo atacados por proteger as reservas naturais. "Os povos ind�genas est�o sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. � vergonhoso que o mundo permane�a calado sobre isso".