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Estado de Minas SANTA LUZIA

Prefeitura de Santa Luzia denuncia rombo de R$ 173 mi nos cofres p�blicos entre 2016 e 2018

Investiga��o conduzida por auditoria interna da atual gest�o aponta irregularidades em licita��o, superfaturamento, caixa 2 e exist�ncia de funcion�rios fantasma


postado em 09/12/2019 18:32 / atualizado em 09/12/2019 19:18

Segundo o prefeito Christiano Xavier, outras denúncias podem surgir contra administrações passadas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
Segundo o prefeito Christiano Xavier, outras den�ncias podem surgir contra administra��es passadas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press)
A atual gest�o da Prefeitura de Santa Luzia, liderada pelo prefeito Christiano Xavier (PSD), apresentou, na tarde desta segunda-feira, uma den�ncia contra administra��es passadas. Elas teriam lesado os cofres p�blicos em R$ 173 milh�es entre janeiro de 2016 e junho de 2018. Segundo o Executivo da cidade da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, 26 processos dessas outras gest�es apresentam "fortes ind�cios de irregularidades e de crimes praticados contra a administra��o p�blica".

Prefeito, vice, secret�rios, diretores, procuradores e corregedores se reuniram para apresentar a acusa��o. "Existem irregularidades de todos os tipos, desde as de fase interna de licita��o, superfaturamento, pagamento a servi�os que n�o foram entregues e todos os demais, inclusive caixa 2 e funcion�rios fantasma. Na sua maioria, s�o processos relacionados com sa�de e educa��o", disse o delegado Christiano Xavier, na tarde desta segunda-feira.

Ver galeria . 4 Fotos Segundo o prefeito Christiano Xavier, outras denúncias podem surgir contra administrações passadasGladyston Rodrigues/EM/D. A. Press
Segundo o prefeito Christiano Xavier, outras den�ncias podem surgir contra administra��es passadas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D. A. Press )
No per�odo apurado, a gest�o municipal teve sete mudan�as devido a esc�ndalos pol�tico-administrativos. Passaram pelo cargo de chefe do Executivo Roseli Pimentel (PSB - ent�o prefeita), Fernando C�sar (PRB - ent�o vice-prefeito) e Sandro Coelho (PSB - ent�o presidente da C�mara Municipal de Santa Luzia), todos por duas vezes, at� chegar em Christiano.

O atual prefeito evitou indicar os respons�veis pelas a��es suspeitas. Por outro lado, Christiano deixou claro que outras den�ncias ainda podem ser apresentadas.

"S�o mais procedimentos irregulares do que esses, e nossa capacidade produtiva � limitada e a gente vai apurando de acordo com a nossa capacidade de poder solucionar e encaminhar aos �rg�os necess�rios. Fizemos e faremos isso concomitantemente ao trabalho realizado pela nossa gest�o. Sobre respons�veis, cabe aos �rg�os medir o ordenador de cada despesa, foge do nosso trabalho", complementou.

Christiano Xavier explicou que a quantia do rombo ao cofre municipal pode ser considerado alto. "� um valor financeiro muito alto, principalmente se levarmos em considera��o que a nossa arrecada��o anual gira em torno de R$ 430 milh�es".

A reportagem tentou contato com Roseli Pimentel, Fernando C�sar e Sandro Coelho, mas ainda n�o conseguiu.


Veja, abaixo, as irregularidades identificadas pela prefeitura:


Utiliza��o de servidores terceirizados para campanha eleitoral e crime de caixa 2;

Uso de equipamentos p�blicos em campanha eleitoral;

Produtos pagos e n�o fornecidos;

Produtos e servi�os provenientes de contratos superfaturados;

Mesmo endere�o para tipos de fornecedores diversos;

Funcion�rios fantasmas;

Paramentos fora da ordem cronol�gica para atender interesses pessoais e crimes de abuso de poder pol�tico;

Ind�cios de superfaturamento em aquisi��o de materiais e uniformes escolares; loca��o de ve�culos, terceiriza��o de m�o de obra e de manuten��o de ilumina��o p�blica;

Contrata��o de programas de computadores fornecidos para a secretaria de educa��o com altos custos e desconhecidos pelos profissionais da �rea;

Uso irregular de verba vinculada da educa��o para pagamento de verbas-pr�mio a servidores;

Empresas fantasma ("de fachada");

Pagamentos de Organiza��o Social (OS) prestando servi�os de forma irregular;

Processos licitat�rios sem devidas formalidades legais e tr�mites de fase interna.


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