
Prefeito, vice, secret�rios, diretores, procuradores e corregedores se reuniram para apresentar a acusa��o. "Existem irregularidades de todos os tipos, desde as de fase interna de licita��o, superfaturamento, pagamento a servi�os que n�o foram entregues e todos os demais, inclusive caixa 2 e funcion�rios fantasma. Na sua maioria, s�o processos relacionados com sa�de e educa��o", disse o delegado Christiano Xavier, na tarde desta segunda-feira.

O atual prefeito evitou indicar os respons�veis pelas a��es suspeitas. Por outro lado, Christiano deixou claro que outras den�ncias ainda podem ser apresentadas.
"S�o mais procedimentos irregulares do que esses, e nossa capacidade produtiva � limitada e a gente vai apurando de acordo com a nossa capacidade de poder solucionar e encaminhar aos �rg�os necess�rios. Fizemos e faremos isso concomitantemente ao trabalho realizado pela nossa gest�o. Sobre respons�veis, cabe aos �rg�os medir o ordenador de cada despesa, foge do nosso trabalho", complementou.
Christiano Xavier explicou que a quantia do rombo ao cofre municipal pode ser considerado alto. "� um valor financeiro muito alto, principalmente se levarmos em considera��o que a nossa arrecada��o anual gira em torno de R$ 430 milh�es".
A reportagem tentou contato com Roseli Pimentel, Fernando C�sar e Sandro Coelho, mas ainda n�o conseguiu.
Veja, abaixo, as irregularidades identificadas pela prefeitura:
Utiliza��o de servidores terceirizados para campanha eleitoral e crime de caixa 2;
Uso de equipamentos p�blicos em campanha eleitoral;
Produtos pagos e n�o fornecidos;
Produtos e servi�os provenientes de contratos superfaturados;
Mesmo endere�o para tipos de fornecedores diversos;
Funcion�rios fantasmas;
Paramentos fora da ordem cronol�gica para atender interesses pessoais e crimes de abuso de poder pol�tico;
Ind�cios de superfaturamento em aquisi��o de materiais e uniformes escolares; loca��o de ve�culos, terceiriza��o de m�o de obra e de manuten��o de ilumina��o p�blica;
Contrata��o de programas de computadores fornecidos para a secretaria de educa��o com altos custos e desconhecidos pelos profissionais da �rea;
Uso irregular de verba vinculada da educa��o para pagamento de verbas-pr�mio a servidores;
Empresas fantasma ("de fachada");
Pagamentos de Organiza��o Social (OS) prestando servi�os de forma irregular;
Processos licitat�rios sem devidas formalidades legais e tr�mites de fase interna.