A Pol�cia Federal decidiu ainda abrir uma nova investiga��o para saber se houve financiamento para que o grupo praticasse as invas�es. Nesta pr�xima etapa, os investigadores v�o apurar as informa��es apresentadas na dela��o de um dos hackers, Luiz Moli��o.
Em setembro, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a investiga��o sobre invas�es de aplicativos de comunica��o de altas autoridades da Rep�blica apontava a pr�tica de crime contra a Lei de Seguran�a Nacional, na modalidade de espionagem.
O grupo � suspeito de ter invadido as comunica��es via Telegram de Moro e Deltan no auge da Opera��o Lava-Jato. Di�logos atribu�dos ao ex-juiz federal e ao procurador indicariam suposta combina��o na condu��o na maior opera��o j� deflagrada no pa�s contra a corrup��o.
A investiga��o prendeu em julho, Gustavo Henrique Santos, o DJ de Araraquara, sua mulher, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques, al�m de Walter Delgatti Neto, apontado como o l�der do grupo.
Conhecido como "Vermelho", Delgatti confessou o hackeamento e afirmou ter mantido contato com o jornalista Glenn Grenwald, do site The Intercept Brasil, que tem divulgado os di�logos atribu�dos a Moro, a Deltan e a outros procuradores da Lava-Jato. O hacker tamb�m disse que n�o cobrou contrapartidas financeiras para repassar os dados.
Al�m dos quatro, a Spoofing investigou o estudante de direito Luiz Henrique Moli��o e o programador Thiago Martins, o "Chiclete". Os dois foram presos na segunda fase da opera��o.
No in�cio do m�s, o juiz Vallisney Oliveira da 10ª Vara Federal de Bras�lia homologou o acordo de dela��o de Moli��o. A Pol�cia Federal indicou que vai abrir uma nova investiga��o exclusivamente para avaliar as informa��es prestadas pelo estudante.
Atualmente, dois dos investigados est�o soltos: Suellen, que deixou a pris�o ap�s decis�o do Tribunal Regional Federal da 1ª Regi�o, e Moli��o, que est� solto por ordem do juiz Vallisney Oliveira, mas utiliza tornozeleira eletr�nica.