
A informa��o consta no relat�rio de 130 p�ginas da PF que indicia o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro pela suspeita de recebimento de propinas de R$ 4 milh�es em forma de doa��es da empreiteira Odebrecht ao instituto.
Al�m de Lula, foram indiciados o ex-ministro Antonio Palocci, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o empres�rio Marcelo Odebrecht. Lulinha n�o foi alvo de indiciamento neste inqu�rito.
Conforme a PF, foi identificada uma minuta de contrato entre o Instituto Lula e a G4 estimado em R$ 1,3 milh�o entre 2012 e 2014 para presta��o de servi�os t�cnicos especializados, como a gest�o de acervo p�blico audiovisual, coleta de discursos e entrevistas. Outro ponto destacado pela PF � o fato de todos os contatos em nome da G4 terem sido feitos pelo s�cio da GKR Assessoria e Consultoria em Inform�tica, que prestava servi�os para a empresa de Lulinha. Segundo o relat�rio, "esse quadro, aliado a outras constata��es, apontaria, portanto, que a G4 poderia ter funcionado como uma intermedi�ria financeira na presta��o de servi�os contratadas pelo Instituto Lula."
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente, afirmou que o "indiciamento do ex-presidente Lula n�o faz nenhum sentido e que as doa��es ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida". A defesa de Lulinha n�o havia se manifestado at� a conclus�o desta edi��o. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.