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Estado de Minas

Parte da ala militar do governo j� trabalha pela candidatura de Moro � Presid�ncia

Nada, por�m, relacionado a Moro ser� definido de forma precipitada


postado em 07/01/2020 20:28 / atualizado em 08/01/2020 08:39

Moro está mais adequado a esse perfil, acreditam(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Moro est� mais adequado a esse perfil, acreditam (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
Sem alarde, mas com muito empenho, uma parte da ala militar que continua no governo j� trabalha pela candidatura do ministro da Justi�a, Sergio Moro, � Presid�ncia da Rep�blica em 2022. Esses militares t�m certeza de que Moro vai entrar na disputa pelo Planalto, mesmo que o presidente Jair Bolsonaro concorra � reelei��o.
 
Nada, por�m, relacionado a Moro ser� definido de forma precipitada. O ministro sabe de seu potencial nas urnas, j� conversou sobre isso com alguns amigos muito pr�ximos, mas se convenceu de que ainda � muito cedo para falar do assunto. Mais: n�o quer ser visto como traidor. O tempo, acredita ele, ser� seu aliado.
 
Entre os militares que veem Moro como op��o para a Presid�ncia da Rep�blica acreditam que Bolsonaro vai se desgastar muito at� o in�cio da campanha, porque n�o consegue domar sua tend�ncia a gerar pol�micas. Num pa�s com tantos problemas, o ocupante do Planalto deve optar pela sensatez. Moro est� mais adequado a esse perfil, acreditam.

Paulo Guedes

Outro ponto importante, segundo os militares: Moro, se candidato e eleito, tender� a manter Paulo Guedes no comando do Minist�rio da Economia. Os dois s�o muito pr�ximos, jantam frequentemente em Bras�lia. Foi Guedes quem intermediou a aproxima��o entre Moro e Bolsonaro.
 
Com a promessa de Guedes no comando da Economia, ressaltam os militares que defendem Moro na Presid�ncia, o ex-juiz ter� todo o apoio do mercado financeiro. H�, inclusive, banqueiros trabalhando na mesma dire��o desses militares para que o ministro da Justi�a se jogue de vez na pol�tica.
 
Todas as pesquisas de popularidade apontam Moro como o l�der mais confi�vel do pa�s na atualidade. O �nico a ter �ndices mais pr�ximos aos dele � o ex-presidente Lula, que os militares querem ver pelas costas. Moro sabe que, com esses indicadores, sai na dianteira de qualquer disputa para o cargo mais importante do pa�s.

Estocadas

Quem transita pelo Pal�cio do Planalto admite que Bolsonaro est� consciente da possibilidade de Moro sair candidato � Presid�ncia da Rep�blica. N�o por acaso, sempre que poss�vel, o presidente faz quest�o de dar umas estocadas no subordinado. A mais recente, e mais pesada, foi a manuten��o dos ju�zes das garantias no pacote anticrime aprovado pelo Congresso.
 
Ali, Moro sentiu o baque, tanto que explicitou publicamente seu descontentamento. O ministro da Justi�a tamb�m se conscientizou de que seu sonho de ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) est� cada vez mais longe de ser realizado. Bolsonaro resiste em indic�-lo. A pr�xima vaga ser� aberta em novembro, com a aposentadoria do ministro Celso de Mello.
 
Bolsonaro acredita, por�m, que pode dobrar Moro, ao tentar convenc�-lo a ser vice em sua chapa � reelei��o. O presidente j� disse, diversas vezes, que ele e Moro numa chapa �nica s�o imbat�veis. Essa tentativa de tirar proveito da popularidade do ministro, que � maior do que a do presidente, n�o sai da cabe�a dos aliados de Bolsonaro que est�o se regozijando no poder.
 
O presidente conta ainda com a popularidade do ministro para tirar do papel seu novo partido, a Alian�a pelo Brasil, que corre o risco de ficar de fora das elei��es municipais deste ano. Sem candidatos eleitos neste pleito, a sigla perde for�a para emplacar nomes fortes nas disputas majorit�rias em 2022.

Outro lado

Procurado pela reportagem, o porta-voz da Presid�ncia, Ot�vio R�go Barros, afirma que o governo n�o difere entre civis e militares entre seus integrantes. Sobre o fato de uma ala da caserna apoiar uma eventual candidatura de Moro ao Planalto, Barros diz que o pleito de 2022 n�o � assunto de maior import�ncia no momento.
 
“O presidente Bolsonaro vem acompanhando essas quest�es da montagem de equipe, e � com confian�a que ele administra junto a seus ministros. Quanto a ila��es de que militares poderiam participar, em suporte a qualquer outra autoridade em um eventual pleito eleitoral, n�o tem a menor considera��o factual no momento que n�s vivemos”, garante.


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