Bolsonaro valoriza a arte 'como nunca antes no Pa�s', diz presidente da Funarte

O presidente da Funda��o Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani, defendeu fez nesta quinta-feira, 16, o uso da Lei Rouanet e disse que o presidente da Rep�blica Jair Bolsonaro "est� valorizando a arte como nunca antes na hist�ria do Pa�s". Para Dante, a tradicional lei de incentivo � cultura sofre preconceitos e, por isso, precisa ser aprimorada.

Bolsonaro sempre foi um cr�tico da Lei Rouanet. Em mar�o, ele a classificou como "uma desgra�a" por, supostamente, servir para captar "a classe art�stica e pessoas famosas para apoiar o governo". No m�s seguinte, o governo federal apresentou mudan�as na lei e reduziu o valor m�ximo poss�vel de ser captado de R$ 60 milh�es para R$ 1 milh�o, permitindo, contudo, que o teto fosse de R$ 10 milh�es anuais para proponentes com at� 16 projetos.

Nesta quinta, Dante Mantovani elogiou a lei e a postura do governo federal junto � cultura. "A Lei Rouanet � boa. Ela tem que ser aprimorada, como est� sendo. Foi ampliado o teto de capta��o, como nunca antes, para R$ 10 milh�es. A administra��o Bolsonaro est� valorizando a arte como nunca antes na hist�ria do Brasil", sustentou, durante apresenta��o do plano de metas da entidade para este ano.

Mantovani declarou ainda que existiu muito preconceito contra a lei "por causa de alguns erros", mas complementou que, "n�o � por causa disso que temos que acabar com a lei". O presidente da Funarte foi al�m e afirmou que, atualmente, o preconceito maior est� junto �s empresas.

"Existe preconceito da empresa principalmente do setor cont�bil. O contador fica com medo", comentou. "Eu j� ouvi muitos departamentos cont�beis reclamarem disso, que tem medo de patrocinar e dar problema cont�bil."

Ainda segundo Mantovani, "o governo v� com muitos bons olhos empresas que aportam recursos � lei". "E empres�rio que faz isso ganha uma publicidade tremenda", considerou.

Metas

A Funarte ter� � disposi��o este ano R$ 38 milh�es para serem investidos. O montante dever� ser utilizado para tocar pelo menos 14 grandes projetos - ou, pelo menos, dar in�cio a eles.

O programa estabelecido pela entidade prev� desde a cria��o de um Sistema Nacional de Orquestras Sociais e de uma rede federal de conservat�rios at� projetos de inclus�o. Parte dos recursos tamb�m ser�o utilizados para a restaura��o de pr�dios da Funarte.

Para conseguir colocar tudo em pr�tica, contudo, a funda��o ir� penar. Isso porque os R$ 38 milh�es parecem poucos para a grandeza dos projetos. Uma das inten��es de Mantovani, por exemplo, � criar orquestras sociais em todos os 5.570 munic�pios do Brasil. "� um pouco megaloman�aco", ele admitiu.