(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro diz que n�o h� 'ilegalidade' e chefe da Secom ficar� no cargo

''Se for ilegal, a gente v� l� na frente. Mas o que eu vi at� agora est� tudo legal com o Fabio (Wajngarten). Vai continuar", disse o presidente


postado em 16/01/2020 10:27 / atualizado em 16/01/2020 11:56

Secretário de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten(foto: Anderson Riedel/PR )
Secret�rio de Comunica��o Social da Presid�ncia (Secom), Fabio Wajngarten (foto: Anderson Riedel/PR )

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que se a comunica��o do governo fosse uma "porcaria", n�o haveria cr�ticas ao secret�rio de Comunica��o Social da Presid�ncia (Secom), Fabio Wajngarten. O presidente disse que o auxiliar continuar� no cargo, pois n�o h� ilegalidade na rela��o da FW Comunica��o e Marketing, empresa de Wajngarten, com emissoras de TV e ag�ncias de publicidade que recebem recursos do governo.

"Se for ilegal, a gente v� l� na frente. Mas o que eu vi at� agora est� tudo legal com o Fabio. Vai continuar. � um excelente profissional. Se fosse um porcaria, igual alguns que t�m por a�, ningu�m estaria criticando ele", disse Bolsonaro em frente ao Pal�cio da Alvorada.

Wajngarten � s�cio da FW Comunica��o e Marketing, dona de contratos com ao menos cinco empresas que recebem recursos direcionados pela Secom, entre elas as redes de TV Band e Record, como revelou o jornal Folha de S.Paulo. O secret�rio afirmou que os acordos comerciais foram feitos antes de seu ingresso na Secom - o da Band, por exemplo, h� 16 anos. Esses contratos, segundo ele, "n�o sofreram qualquer reajuste ou amplia��o" desde ent�o.

A quarta-feira no Pal�cio do Planalto foi marcada por reuni�es convocadas por Bolsonaro para tratar da nova crise. A comunica��o do governo est� sob fogo cruzado e � atacada pelo grupo do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), que j� a definiu no Twitter como "uma bela de uma porcaria".

Em seu lugar na companhia, Wajngarten deixou Fabio Liberman, irm�o do n�mero 2 da Secom, Samy Liberman. Adjunto de Wajngarten, Samy trocou Miami por Bras�lia para assumir o cargo e � visto no Planalto como o bra�o direito do chefe. Seu irm�o aparece nos registros da Receita Federal como dono ou s�cio de dez firmas, que atuam em setores variados, de reprodu��o humana a neg�cios imobili�rios.

Na quarta, no in�cio da noite, o chefe da Secom utilizou o canal oficial de TV do governo para se defender da reportagem sobre sua atividade empresarial. A emissora, controlada pela Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), est� subordinada � sua secretaria. O pronunciamento de 18 minutos foi veiculado no canal TV Brasil 2.

O chefe da Secom afirmou que todas as contas dele s�o "100% abertas", admitiu que n�o sabia como funcionava o processo de nomea��o para o cargo, mas que foi orientado pelos �rg�os da Presid�ncia.

Wajngarten n�o teria avisado a Comiss�o de �tica sobre os neg�cios da FW. O colegiado deve discutir, em reuni�o no pr�ximo dia 28, se h� elementos para abrir um processo por conflito de interesse. Nesses casos, se for instaurado processo, a puni��o costuma ser uma advert�ncia. Questionado sobre a falta de comunica��o sobre seus neg�cios � Comiss�o de �tica, Wajngarten n�o se manifestou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)