
A venda dos cr�ditos do ni�bio ser� feita em leil�o na B3, antiga Bolsa de Valores de S�o Paulo. A opera��o pode ser realizada desde 4 de dezembro de 2019, quando teve parecer positivo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Otto Levy disse que o governo j� deu a entrada documental para iniciar as negocia��es na capital paulista.
“A gente j� enviou a documenta��o para a bolsa. Agora, a gente est� no per�odo de sil�ncio, a gente efetivamente espera concretizar essa opera��o no primeiro trimestre. E com essa opera��o do ni�bio, a gente vai terminar o pagamento do 13º para todo o funcionalismo e terminar com o parcelamento ainda no primeiro trimestre de 2020”, disse, em entrevista � R�dio Itatiaia, de Belo Horizonte, divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o governo de Minas, 60 mil servidores p�blicos j� foram contemplados pelo benef�cio natalino de 2019. O Executivo, que tinha esperan�as de realizar a opera��o do ni�bio no ano passado, ainda n�o informou quantos funcion�rios p�blicos est�o com o 13º atrasado.
Mesmo a opera��o do ni�bio sendo pe�a-chave para a normaliza��o do pagamento do funcionalismo, Otto Levy n�o descarta utilizar outros meios para quitar os benef�cios caso seja poss�vel. “Obviamente, se aparecer alguma fonte de recursos antes disso, iremos usar essa outra fonte de recurso para pagar o 13º.”
Compara��o com o Cruzeiro
Pouco depois de o governo Zema completar um ano de trabalho, Otto Levy falou sobre como a atual gest�o encontrou o Estado. O secret�rio comparou a situa��o do in�cio de 2019, ap�s a gest�o de Fernando Pimentel (PT), que governou Minas Gerais de 2015 a 2018, com a do Cruzeiro. O clube esportivo mineiro vive grave crise financeira e pol�tica desde maio do ano passado.
“O estado que n�s recebemos, vou dar um exemplo que todo mundo vai entender. Minas em 31 de dezembro, ou 1º de janeiro de 2019, � igual ao Cruzeiro na situa��o atual, � um desastre. Fico vendo esse novo Conselho Gestor do Cruzeiro, tem pessoas de bem l�, e olha que sou atleticano, mas reconhe�o que tem pessoas de bem que est�o assumindo l�. Acho que o estado estava na mesma situa��o. Se fosse uma empresa, pediria fal�ncia. E deu vontade de ir embora, mas como a situa��o era t�o dram�tica, ao mesmo tempo tinha muita oportunidade de melhoria, e acho que foi isso que a gente conseguiu identificar e realizar nesse um ano.”