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Estado de Minas POL�TICA

Doen�a letal faz S�o Paulo monitorar 100 pessoas, informa Minist�rio da Sa�de

Na �ltima segunda, pasta confirmou o primeiro caso de febre hemorr�gica brasileira registrado no pa�s em 20 anos


postado em 22/01/2020 07:31 / atualizado em 22/01/2020 08:29

(foto: Divulgação/Ministério da Saúde)
(foto: Divulga��o/Minist�rio da Sa�de)
Entre 100 e 150 pessoas que tiveram contato com o paciente que morreu de febre hemorr�gica brasileira em Sorocaba, no interior de S�o Paulo, ser�o monitoradas nas pr�ximas semanas quanto a poss�veis sintomas da doen�a, informou nesta ter�a-feira, 21, o Minist�rio da Sa�de. Rara, a doen�a � altamente letal.

Embora o risco de cont�gio seja baixo e nenhum deles tenha manifestado sinal da doen�a, eles ser�o acompanhados at� o dia 3 de fevereiro, per�odo m�ximo para uma poss�vel incuba��o do v�rus. Caso apresentem sintomas, os pacientes dever�o ser encaminhados para interna��o.

Na segunda-feira, 20, o minist�rio confirmou o primeiro caso de febre hemorr�gica brasileira registrado no pa�s em 20 anos. A doen�a � causada por uma nova variante do v�rus Sabi�, da fam�lia arenav�rus, o mesmo que causou as quatro infec��es j� registradas no Brasil.

De acordo com J�lio Croda, diretor do Departamento de Vigil�ncia das Doen�as Transmiss�veis do minist�rio, fazem parte do grupo de pessoas monitoradas parentes e amigos que tiveram contato com o paciente e os profissionais de sa�de que participaram do atendimento ao caso. "Ele passou por tr�s estabelecimentos de sa�de e teve as amostras analisadas por dois laborat�rios", destacou Croda.

Croda explicou ainda que o minist�rio estratifica o grupo de monitorados em pessoas de alto, m�dio e baixo risco. Ele n�o quis informar quantas pessoas integram cada grupo, mas disse que s�o poucos os profissionais de sa�de na situa��o de alto risco.

Hist�rico


A v�tima da doen�a, um homem de 50 anos, passou por hospitais de Eldorado, Pariquera-A�u, ambas no interior de SP, e da capital entre o in�cio dos sintomas, em 30 de dezembro, e o �bito, em 11 de janeiro. Antes de apresentar os sintomas, o homem esteve em outras duas cidades do interior: Itapeva e Itaporanga.

Nos munic�pios pelos quais passou, a situa��o � de alerta. Em Sorocaba, onde ele morava, a mulher e a irm� do homem est�o sendo acompanhadas de perto pela vigil�ncia municipal. "Orientamos as duas para que fiquem isoladas, em quarentena, pelo menos at� o dia 3 de fevereiro. Tamb�m pedimos que evitem compartilhar copos, talheres, roupas e objetos de uso pessoal", afirmou Priscilla Helena dos Santos, coordenadora da Vigil�ncia Epidemiol�gica de Sorocaba.

Segundo o secret�rio de Sa�de de Sorocaba, Ademir Watanabe, � pouco prov�vel que o homem tenha adquirido o v�rus na cidade. Os locais mais prov�veis de contamina��o, disse ele, s�o �reas rurais de Itapeva e Itaporanga, onde o paciente esteve. "Existe o relato de que em uma dessas localidades h� um paiol com a presen�a de roedores, ratos do campo, que s�o os transmissores da doen�a."

A popula��o do entorno da resid�ncia do paciente foi alertada pelas autoridades para ficar atenta aos sinais da doen�a. Os sintomas iniciais s�o: febre, dor de cabe�a, dor abdominal forte, sonol�ncia, prostra��o, queda de press�o, tontura e confus�o mental. Em seguida, � constatado o comprometimento hep�tico (icter�cia) e sinais de hemorragia, al�m de comprometimento neurol�gico.

Apesar da cautela, tanto o Minist�rio da Sa�de quanto a Secretaria da Sa�de de S�o Paulo afirmam que o risco de transmiss�o � baixo para a popula��o em geral e que n�o deve haver p�nico. "� um caso �nico e, at� o momento, n�o estamos tendo outros suspeitos, por isso n�o � o caso de correria para o hospital ou posto de sa�de. N�s, da sa�de, estamos em alerta nessas �reas por onde a pessoa passou", destacou Helena Sato, diretora do Centro de Vigil�ncia Epidemiol�gica da secretaria estadual. "Estamos investigando onde ele pode ter se contaminado e acompanhando as pessoas que podem ter tido contato com o paciente para ver se aparecem casos com sintomas semelhantes", disse ela. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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