
Em 12 horas, a rea��o negativa nas redes sociais for�ou o presidente Jair Bolsonaro a recuar da recontrata��o do assessor da Casa Civil Jos� Vicente Santini, depois de demiti-lo publicamente por ter utilizado um avi�o da For�a A�rea Brasileira (FAB) para ir � Europa e � �sia.
Ainda na tarde desta quarta-feira, 29, com a portaria da demiss�o do cargo de secret�rio executivo da Casa Civil j� publicada, Bolsonaro demonstrava indigna��o com a atitude de Santini e insistia em mant�-lo afastado do governo.
- Informo que em Di�rio Oficial ser� publicado:
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 30, 2020
- Tornar sem efeito a admiss�o do servidor Santini;
- Exonerar o interino da Casa Civil; e
- Passar a PPI da Casa Civil para o Minist�rio da Economia.
Para interlocutores do presidente, a nomea��o de Santini em um novo cargo no mesmo dia em que sua exonera��o foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o levanta questionamentos, pois contraria o discurso do pr�prio presidente da v�spera. Na ocasi�o, ao retornar de viagem � �ndia, Bolsonaro disse que o "voo particular" de Santini era "inadmiss�vel". "O que ele fez n�o � ilegal, mas � completamente imoral. Ministros antigos foram de avi�o comercial, classe econ�mica", disse Bolsonaro na quarta.
Mas o presidente cedeu ao apelo de seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o "03", e autorizou a recondu��o de Santini a outro cargo, desta vez de assessor, mas tamb�m na Casa Civil, de Onyx Lorenzoni. Al�m de Eduardo, Santini contou ainda com o apoio do assessor especial para assuntos internacionais, Filipe Martins.
Eduardo, Filipe e Vicente t�m formado um trio que marca presen�a constante em viagens internacionais de Bolsonaro. O senador Fl�vio Bolsonaro (sem partido-RJ) tamb�m � pr�ximo ao assessor que chegou a ser readmitido no governo.
Na primeira fun��o, como secret�rio executivo, Santini recebia R$ 17.327,6. Na nova, cuja admiss�o ser� agora revogada, segundo o presidente, ele receberia R$ 16.944,90.