“Quem quiser colocar algum dos 586 leitos em opera��o, deve aderir ao edital e iniciar as atividades. Precisamos ampliar leitos, seja contratando, alugando ou recrutando unidades de terapia de hospitais que est�o fechados”, explicou o secret�rio, dizendo que, embora o prazo para a divulga��o do edital seja o dia 7, a expectativa � a libera��o do documento j� nesta sexta-feira (3).
O credenciamento vai ser feito de forma simplificada. As institui��es que demonstrarem interesse em acolher pacientes v�o precisar, apenas, comprovar que t�m as UTIs.
Atualmente, as casas de sa�de p�blica de Minas Gerais t�m 2.013 leitos de UTI. Os hospitais particulares, por sua vez, t�m 1.083.
“O que vai trazer risco de vida �s pessoas � a quantidade dos leitos e a forma de ocupa��o deles. Temos acompanhado, dia a dia, os pedidos de interna��o”, ressaltou Amaral. Dados da pasta apontam que os pedidos de interna��o est�o abaixo do n�mero inicialmente projetado pelo governo, o que d� mostras dos efeitos obtidos pelas medidas de restri��o social.
Fhemig quer expandir leitos
Questionado pelo presidente da Comiss�o de Sa�de da Assembleia, Carlos Pimenta (PDT), sobre uma poss�vel transforma��o do Hospital Psiqui�trico Galba Velloso em ponto de atendimento aos infectados, o secret�rio de Sa�de explicou que a Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), estuda abrir 500 novos leitos em todo o estado. Segundo Amaral, o Galba Velloso pode contribuir com 200 deles.“Em um momento de crise, onde h� muitos �bitos, pensar em abrir 200 leitos � muito importante”, disse. “N�o h� a ideia de fechar o Galba Veloso. Queremos abri-lo e aumentar a quantidade de leitos. E, assim que a crise, na Regi�o Metropolitana, passar, o hospital, por ser credenciado � rede Fhemig, estaria pronto para acolher pacientes do interior”, completou.
Mais testes
Puderam fazer questionamentos ao secret�rio os integrantes da Comiss�o de Sa�de e do col�gio de l�deres da Assembleia. Muitos deles perguntaram sobre os testes para a doen�a. Amaral anunciou que, a partir de segunda-feira, a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) vai come�ar a trabalhar no diagn�stico dos testes. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por sua vez, deu in�cio �s atividades ligadas aos exames nesta quinta.O aumento no n�mero de testes proporcionado pela for�a-tarefa deve ser percebido em, aproximadamente, uma semana. “Nosso objetivo, se tudo der certo e houver kits para testes, � ter 1.880 exames di�rios at� o fim da semana que vem. E, em um prazo mais longo, poderemos fazer at� 4.400 exames por dia, que � a capacidade operacional de nossas m�quinas”, disse.
Desde o primeiro caso confirmado em Minas Gerais, no dia 4 de mar�o, a Funda��o Ezequiel Dias (Funed) recebeu 5 mil exames. Ainda h� 2.600 deles na fila. Anunciada pelo governo do estado na ter�a-feira, a rede de laborat�rios que vai atuar nos diagn�sticos deve descentralizar os resultados.
Minas deve receber, at� a semana que vem, cerca de 50 mil testes r�pidos, parte dos 5 milh�es de exames doados ao governo federal pela Vale e comprados junto � China. O secret�rio, assim como feito pelo Ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, no in�cio da semana, reiterou que o principal objetivo dos testes r�pidos � dizer se profissionais de sa�de ou das for�as de seguran�a com sintomas de gripe podem voltar �s atividades normais.
Isolamento social
O secret�rio falou, tamb�m, sobre a import�ncia da atividade econ�mica para dar forma �s pol�ticas de sa�de. No entanto, na vis�o dele, n�o � poss�vel ignorar os riscos do v�rus.“� fundamental entendermos que preven��o significa isolamento social. N�o h� outra forma, em rela��o ao coronav�rus, de pensar nisso”, disse, mencionando as medidas de distanciamento e restri��o � circula��o de pessoas adotadas pelo governo.