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Estado de Minas

Bolsonaro volta a falar sobre fechamento do com�rcio: 'vai quebrar tudo'

'N�o pode fechar dessa maneira que atr�s disso vem desemprego em massa, vem mis�ria, vem viol�ncia', apontou


postado em 03/04/2020 12:12 / atualizado em 03/04/2020 12:54

(foto: ISAC NOBREGA/AFP)
(foto: ISAC NOBREGA/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer na manh� desta sexta-feira (3) que, caso o pa�s continue seguindo restri��o de governadores, com com�rcios fechados, ‘vai quebrar tudo.

� uma decis�o do governador [Ibaneis]. Acabei de ver um v�deo dele fazendo um churrasquinho em casa”, afirmou Bolsonaro sobre um v�deo do dia 21 de mar�o, em que o governador de Bras�lia faz um almo�o para fam�lia ap�s ter dispensado empregados na resid�ncia.

“Voc�s sabem meu posicionamento. N�o pode fechar dessa maneira que atr�s disso vem desemprego em massa, vem mis�ria, vem viol�ncia”, apontou.

O presidente ainda emendou; “Olha s�, deixa eu falar para voc�s aqui o que eu vejo que est� acontecendo com as informa��es que eu tenho. Esse v�rus � igual uma chuva, vai molhar 70% de voc�s, t� certo? Isso ningu�m contesta, que toda na��o vai ficar livre de pandemia depois que 70% [da popula��o] for infectada e conseguir os anticorpos. Ponto final. Agora desses 70%, uma pequena parte, que s�o os idosos e quem t�m problema de sa�de, vai ter problema s�rio, vai passar por isso tamb�m. O que est�o fazendo � adiar para ter espa�o nos hospitais. Mas tem um detalhe: a sociedade n�o aguenta ficar dois, tr�s meses parada, vai quebrar tudo”.

Bolsonaro disse ainda que parte dos governadores faz ‘demagogia’ com a crise e que h� uma ‘disputa entre as autoridades de quem est� mais preocupado com a vida de voc�s [popula��o]’.

Ao ouvir o apelo de apoiadores na porta do Alvorada para a reabertura de com�rcios, Bolsonaro disse: “A opini�o p�blica aos poucos est� vindo para o nosso lado. O pol�tico tem que ouvir o povo. Sabemos que vai ter mortes, ningu�m nega isso. Mas morrem de gripe comum, morrem de H1N1”.

Em meio a uma ora��o pelo presidente, uma das simpatizantes afirmou que a ‘hist�ria dele n�o acabou’ e que o ‘melhor da sua vida est� por vir’. Bolsonaro respondeu com um ataque aos jornalistas que trabalham no local: “Eu n�o cheguei aqui pelo milagre da facada e a elei��o tamb�m para perder para esses urubus a�”, declarou. “Eles est�o amontoados l� e v�o falar de amontoa��o aqui”, declarou. Hoje, uma claque de cerca de 40 pessoas se apertava nas grades da resid�ncia oficial para ter a chance de ver o chefe do Executivo. A orienta��o da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) e do Minist�rio da Sa�de � de evitar aglomera��es.

Um outro apoiador presente no local disse a Bolsonaro: “Estamos esperando sua voz presidente”. E o chefe do Executivo respondeu: “Vai chegar a hora certa”. Bolsonaro se referiu a um decreto que est� sob sua mesa para reduzir o isolamento social. Ontem, em entrevista para a Joven Pan, Bolsonaro reconheceu que ainda n�o tem o apoio social que gostaria para assinar a medida.

Ontem (2/4), ele afirmou que ser� for�ado a "tomar alguma decis�o" se "at� semana que vem n�o voltar o trabalho, pelo menos gradativo". 

"Eu tenho um projeto de decreto pronto na minha frente para ser assinado, se preciso for. Considera as atividades essenciais toda aquela exercida pelo homem ou pela mulher e atrav�s da qual seja indispens�vel para levar o p�o para casa. Se tiver que chegar esse momento eu vou assinar", afirmou � r�dio.


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