
“O paciente agora � o Brasil. � normal que as pessoas que estejam no entorno e que tenham um amor profundo ao paciente Brasil, que � o caso do presidente Bolsonaro, se preocupem, questionem. Mas o que eu vejo � uma vontade muito grande de acertar, de acharmos um caminho todos juntos para levar o paciente at� um porto seguro. Ent�o, da minha parte, isso � muito tranquilo. Entendo que as rea��es s�o assim, n�o � nada desconfort�vel”, disse Mandetta em entrevista coletiva nesta sexta (3).
“� um tratamento mais lento e que tem reflexos na economia. N�o somos insens�veis a esse tratamento, tem efeitos colaterais, principalmente para o brasileiro mais carente. � por muitos deles que o presidente se movimenta. � o cara do espetinho, da economia informal… para isso o rem�dio s�o pol�ticas sociais que est�o sendo aprovadas”, disse.
Mandetta voltou a mostrar bastante temor com o colapso no sistema de sa�de, exemplificando casos de diversas partes do mundo, como Estados Unidos e It�lia, que registraram n�meros bastante elevados de pessoas infectadas pelo coronav�rus. Apesar das diverg�ncias com Bolsonaro, o ministro frisou que tem tentando buscar alternativas para minimizar os efeitos da COVID-19 no pa�s, mas que ‘n�o tem f�rmula pronta’.
"Essa rela��o hoje que, por vias tortas n�o-programadas, acaba trazendo espa�o para uma preocupa��o. Eu n�o sou o dono da verdade, eu simplesmente estou vendo o paciente e indicando um caminho para percorrer com os meus colegas da ci�ncia. � normal tamb�m �s vezes voc� chegar num m�dico e ele falar que seu caso � de cirurgia e da� voc� quer escutar uma segunda opini�o. A� o outro m�dico fala que seu caso n�o � de operar, que tem tratamento conservador. E o paciente manifesta qual � sua vontade sobre qual tipo de tratamento prefere. Isso � poss�vel. N�o temos uma f�rmula pronta para essa epidemia, porque o mundo n�o tem”, concluiu.