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Estado de Minas CORONAV�RUS

Ap�s declara��es de Bolsonaro, Mandetta diz que 'entende rea��es' do presidente: 'Vontade muito grande de acertar'

Nessa quinta-feira (3), o presidente da rep�blica havia dito que faltava 'humildade' ao ministro da Sa�de e que 'estavam se bicando'


postado em 03/04/2020 19:13 / atualizado em 03/04/2020 20:38

(foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
(foto: Marcello Casal Jr./Ag�ncia Brasil)
O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, deu detalhes sobre a rela��o conturbada com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste per�odo de crise por causa do coronav�rus. Ap�s Bolsonaro dizer, nessa quinta-feira (2), que ‘falta humildade’ ao chefe da pasta de Sa�de, Mandetta diz que ‘entende as rea��es’ e que ‘v� uma vontade muito grande de acertar’ por parte do presidente.

“O paciente agora � o Brasil. � normal que as pessoas que estejam no entorno e que tenham um amor profundo ao paciente Brasil, que � o caso do presidente Bolsonaro, se preocupem, questionem. Mas o que eu vejo � uma vontade muito grande de acertar, de acharmos um caminho todos juntos para levar o paciente at� um porto seguro. Ent�o, da minha parte, isso � muito tranquilo. Entendo que as rea��es s�o assim, n�o � nada desconfort�vel”, disse Mandetta em entrevista coletiva nesta sexta (3).
 
R�gido defensor do isolamento social, Mandetta diz que � ‘sens�vel’ aos efeitos colaterais trazidos pela medida, sobretudo na economia, �rea na qual Bolsonaro justifica para tentar afrouxar as regras de conten��o de cont�gio do v�rus. No entanto, o ministro da Sa�de defende medidas sociais para que as pessoas n�o fiquem desamparadas financeiramente, sobretudo os trabalhadores informais.

“� um tratamento mais lento e que tem reflexos na economia. N�o somos insens�veis a esse tratamento, tem efeitos colaterais, principalmente para o brasileiro mais carente. � por muitos deles que o presidente se movimenta. � o cara do espetinho, da economia informal… para isso o rem�dio s�o pol�ticas sociais que est�o sendo aprovadas”, disse.

Mandetta voltou a mostrar bastante temor com o colapso no sistema de sa�de, exemplificando casos de diversas partes do mundo, como Estados Unidos e It�lia, que registraram n�meros bastante elevados de pessoas infectadas pelo coronav�rus. Apesar das diverg�ncias com Bolsonaro, o ministro frisou que tem tentando buscar alternativas para minimizar os efeitos da COVID-19 no pa�s, mas que ‘n�o tem f�rmula pronta’.

"Essa rela��o hoje que, por vias tortas n�o-programadas, acaba trazendo espa�o para uma preocupa��o. Eu n�o sou o dono da verdade, eu simplesmente estou vendo o paciente e indicando um caminho para percorrer com os meus colegas da ci�ncia. � normal tamb�m �s vezes voc� chegar num m�dico e ele falar que seu caso � de cirurgia e da� voc� quer escutar uma segunda opini�o. A� o outro m�dico fala que seu caso n�o � de operar, que tem tratamento conservador. E o paciente manifesta qual � sua vontade sobre qual tipo de tratamento prefere. Isso � poss�vel. N�o temos uma f�rmula pronta para essa epidemia, porque o mundo n�o tem”, concluiu.


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