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Estado de Minas POL�TICA

Doria escolhe M�rio Sarrubbo para procurador-geral de Justi�a


postado em 05/04/2020 21:23

O governador de S�o Paulo Jo�o Doria (PSDB) escolheu o procurador M�rio Sarrubbo como novo procurador-geral de Justi�a do Estado. Na elei��o para a chefia do Minist�rio P�blico realizada neste s�bado, 4, Sarrubbo concorreu pela situa��o com apoio do atual procurador-geral de Justi�a, Gianpaolo Poggio Smanio, e ficou em segundo lugar, atr�s do procurador Antonio Carlos da Ponte, candidato da oposi��o. Da Ponte recebeu 1.020 votos enquanto Sarrubo, 657. O Pal�cio dos Bandeirantes vai anunciar a decis�o de Doria nesta segunda, 6.

Na carreira desde novembro de 1989, afirmou durante sua campanha que queria aproximar sua institui��o do perfil que a Constitui��o de 1988 a ela atribuiu, "tornar o MP um indutor das transforma��es sociais necess�rias". O procurador de 57 anos afirmou que planeja "uma revolu��o tecnol�gica" e avalia que a Procuradoria-Geral de Justi�a "precisa fomentar a implementa��o de pol�ticas institucionais que tornem a atua��o do Minist�rio P�blico de S�o Paulo mais estrat�gica".

Recentemente, diante a crise do coronav�rus, o procurador afirmou que a Sa�de se tornou "prioridade absoluta" e, segundo ele, o Minist�rio P�blico de S�o Paulo vai atuar para "se certificar de que as a��es que garantem os direitos dos cidad�os estejam sendo executadas". Entre essas a��es, o procurador de Justi�a destacou o acesso da sociedade ao tratamento adequado da doen�a, a observ�ncia das recomenda��es sanit�rias e a articula��o de pol�ticas p�blicas na capital e no interior. "Al�m disso, vamos promover o acompanhamento do monitoramento de casos suspeitos e confirmados de infec��o e das campanhas oficiais de esclarecimento � popula��o", afirmou.

Em duas elei��es anteriores o primeiro colocado n�o foi indicado. Em 1996, o ent�o governador M�rio Covas (PSDB) surpreendeu a institui��o ao escolher o procurador Luai Antonio Marrey que havia sido derrotado por Jos� Emanuel Burle Filho. Mais recentemente, Geraldo Alckmin preferiu M�rcio Elias Rosa para a chefia do Minist�rio P�blico de S�o Paulo. Rosa havia sido derrotada por Felipe Lock Cavalcanti.

Quem � M�rio Luiz Sarrubo

Paulistano, M�rio Luiz Sarrubbo tem mais de tr�s d�cadas de dedica��o ininterrupta ao Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo.

Aos 57 anos, ostenta um curr�culo vasto. Em 2011, tornou-se o primeiro Promotor de Justi�a a dirigir a Escola Superior do Minist�rio P�blico de S�o Paulo. Entre abril de 2016 e janeiro deste ano, ocupou o cargo de Subprocurador-Geral de Pol�ticas Criminais do Minist�rio P�blico de S�o Paulo.

No Gaeco, implementou a pol�tica da Tr�plice Vertente de combate �s organiza��es criminosas, que tem como diretriz o enfrentamento aos tr�s pilares b�sicos das organiza��es: o crime organizado, a lavagem de dinheiro e a corrup��o de agentes p�blicos.

Prop�s maior presen�a do Minist�rio P�blico de S�o Paulo nos tribunais superiores, al�m de liderar os debates para a edi��o do Ato Normativo que permite a��es conjuntas de Promotores.

Mestre em Direito pela PUC de S�o Paulo, atuou na Primeira Inst�ncia nas comarcas de Ara�atuba, Itaquaquecetuba e Mau�, e foi Promotor de Justi�a do Patrim�nio P�blico e Social da capital.

Na Segunda Inst�ncia, atuou na Procuradoria de Justi�a Criminal.

Os resultados do trabalho que coordenou, ao lado de uma equipe de
Promotores e servidores comprometidos, s�o p�blicos e representaram uma atua��o mais firme do MP.

Durante sua gest�o na �rea criminal, foram realizadas cerca de 500 opera��es do Gaeco e apreendidas mais de 100 toneladas de drogas. O n�mero de pris�es de criminosos superou 5.300, e mais de 700 agentes p�blicos foram denunciados por desvios de dinheiro.

Sarrubbo � professor de Direito Penal na FAAP, lecionou na Escola Superior do MPSP e na Escola Superior de Advocacia do Estado de S�o Paulo.

Foi diretor da Associa��o Paulista do Minist�rio P�blico do Estado de S�o Paulo (APMP), de 1998 a 2002, dirigiu o Centro de Estudos e Aperfei�oamento Funcional da Escola Superior do MPSP (2011 a 2013), presidiu o Col�gio de Diretores de Escolas de Minist�rios P�blicos Brasileiros e foi Conselheiro Superior do Minist�rio P�blico.


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