O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, 16, em sua transmiss�o de v�deo ao vivo no Facebook, que a demiss�o de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Sa�de aconteceu porque o agora ex-ministro n�o demonstrava suficiente preocupa��o "com a quest�o do emprego". Bolsonaro referiu-se a si mesmo na terceira pessoa, como "o presidente".
"Tive uma conversa de quase meia hora com o Dr. Mandetta, conversamos bastante sobre a deixada do minist�rio da Sa�de. Agradeci bastante. O ponto que realmente n�o afinava com a ideia do presidente era a preocupa��o com a quest�o, tamb�m, do emprego no Brasil", explicou Bolsonaro, tendo ao seu lado o novo ministro da Sa�de, Nelson Teich. Segundo Bolsonaro, o ex-ministro tinha um olhar voltado "quase que exclusivamente para a quest�o da vida, que n�s sabemos que � importante, mas sabemos tamb�m que o efeito colateral de uma quarentena muito r�gida seria levar a economia a um ponto de n�o poder se recuperar mais".
Bolsonaro disse que as restri��es � mobilidade causadas pela quarentena "tamb�m levam � morte. Existe a preocupa��o com o v�rus, mas, por outro lado, devemos cuidar para que o emprego n�o continue sendo destru�do por uma pol�tica, no meu entendimento, um tanto quanto rigorosa", argumentou.
Cloroquina
O presidente da Rep�blica tamb�m voltou a citar o tratamento com a cloroquina para os pacientes diagnosticados com a covid-19. De acordo com Bolsonaro, a cloroquina "n�o � uma imposi��o" de sua parte, mas sim um tratamento que pode ser eficaz. O ministro Nelson Teich, no entanto, demonstrou mais comedimento do que o presidente ao falar da medica��o e defendeu que mais estudos sejam feitos para apurar a efic�cia do rem�dio at� que se saiba em quais condi��es ele pode ser aplicado.
POL�TICA