
O Di�rio Oficial da Uni�o desta ter�a-feira((28), traz a nomea��o de Andr� Mendon�a, que ocupava a chefia da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), como ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica. O cargo estava vago desde sexta-feira passada (24), quando S�rgio Moro pediu demiss�o e acusou o presidente Jair Bolsonaro de inger�ncia na Pol�cia Federal.
O substituto de Mendon�a na AGU � Jos� Levi Mello do Amaral J�nior, que at� ent�o atuava como procurador-geral da Fazenda Nacional.
A mesma edi��o do Di�rio Oficial traz a nomea��o do delegado Alexandre Ramagem, que era chefe da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin), como diretor-geral da Pol�cia Federal, em substitui��o a Maur�cio Valeixo.
Bolsonaro trabalhou com uma lista de nomes, de dentro e fora do governo, mas tende para uma op��o ‘da casa’, ou seja, do pr�prio Planalto, e est� se concentrando em Andr� Mendon�a, que � considerado extremamente leal, mas n�o � t�o �ntimo da fam�lia Bolsonaro e tem mais tr�nsito fora do governo do que ele. Como advogado-geral da Uni�o, Mendon�a tem, por exemplo, mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal.
Perfil
Andr� Mendon�a conheceu o presidente ainda durante a campnha eleitoral. Ele foi apresentado ao presidente pelo amigo de Bolsonaro,o hoje secret�rio da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Jorge Oliveira, que chegou a figurar na lista de op��es para assumir o cargo deixado por Moro.
Mendon�a � advogado e pastor presbiteriano e conheceu Bolsonaro no mesmo dia em que foui covidadado para assumir a AGU.

O delegado de carreira Alexandre Ramagem ocupava o cargo de diretor-geral da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin)
Ramagem foi chefe da seguran�a de Bolsonaro durante a campanha eleitoral e � apontado como amigo dos filhos de Bolsonaro.
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Entre os nomes de fora do governo que Bolsonaro sondou para o Minist�rio da Justi�a estavam juristas de grande relev�ncia e notoriamente conservadores, como o ministro Ives Gandra Martins, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e o desembargador Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o, que condenou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � pris�o no processo do triplex do Guaruj� (SP), conduzido por Moro na primeira inst�ncia.
Eles, por�m, eram op��es colocadas por generais e assessores diretos do presidente, mas desde o in�cio o pr�prio Bolsonaro preferia algu�m como Jorge Oliveira e Andr� Mendon�a, de dentro do governo e de sua estrita confian�a.
No final, prevaleceu o temor de que Oliveira sofresse muito mais resist�ncia do que Mendon�a, j� que seu pai trabalhou durante muitos anos com Bolsonaro e ele pr�prio foi assessor e padrinho de casamento do deputado Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente. Assim, Mendon�a passou a ser o candidato mais forte. ( Com Estad�o Conte�do)
