
O governo foi denunciado por descumprir senten�a un�nime da Corte que condenou o Brasil pelo desaparecimento for�ado e morte de dezenas de pessoas durante o per�odo da ditadura.
Segundo as entidades e o partido, o Planalto tem promovido novas viola��es ao direito � verdade ao difundir informa��es falsas sobre o ocorrido nas opera��es contra a Guerrilha do Araguaia e a ditadura em geral.
Ap�s a visita, o perfil oficial da Secretaria Especial de Comunica��o (Secom) saudou Curi� como um her�i. O Minist�rio P�blico Federal emitiu representa��o afirmando que a publica��o � uma ofensa direta e objetiva ao princ�pio constitucional da moralidade administrativa, por representar uma apologia � pr�tica, por autoridades brasileiras, de crimes contra a humanidade e graves viola��es aos direitos humanos.
Relat�rio final da Comiss�o Nacional da Verdade, de 2014, listou Curi� como um dos 377 agentes do Estado brasileiro que praticaram crimes contra os direitos humanos.
O militar esteve no comando de opera��es em que guerrilheiros do Araguaia foram capturados, conduzidos a centros clandestinos de tortura, executados e desapareceram.
Curi� revelou detalhes ao jornal O Estado de S. Paulo, incluindo documentos e depoimentos, sobre as torturas e assassinatos praticados contra dezenas de pessoas na regi�o do Araguaia. As v�timas foram tanto militantes do Partido Comunista quanto simpatizantes locais.
O major Curi� foi um dos primeiros agentes a serem denunciados no Brasil por crimes cometidos durante a ditadura, ainda em 2012.
De l� para c�, foram outras cinco den�ncias. Todas por crimes como sequestro, assassinato e oculta��o de cad�ver. As �ltimas tr�s foram apresentadas contra ele em dezembro de 2019, quando o MPF fez um balan�o sobre as a��es relacionadas � guerrilha.
Ele e os outros militares tentam enquadrar as acusa��es na Lei da Anistia, que garante o arquivamento deste tipo de den�ncia.