
O artigo de FHC e dos ex-ministros foi publicado em portais como O Globo e Folha de S�o Paulo. Nele, s�o condenados, por exemplo, os ataques do governo brasileiro � China e � Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). Tamb�m foi criticada a a��o do Itamaraty no combate ao coronav�rus. O texto foi assinado por FHC, Celso Amorim, e outros ex-ministros: Aloysio Nunes, Celso Lafer, Francisco Rezek, Jos� Serra, Rubens Ricupero e Hussein Kalout.
Ernesto, na noite desta sexta-feira (8), data em que o artigo foi publicado, fez diversas postagens em seu Twitter rebatendo o texto, dizendo que todos deveriam aprender com esse governo como se defende a Constitui��o.
“Os paladinos da hipocrisia que s�o FHC, Ricupero, Amorim e figuras ainda menores precisam vir aprender conosco como se defende a Constitui��o. N�o � com clich�s globalistas. N�o � com mentiras. N�o � com nostalgia de um Brasil ap�tico e corrupto. � com f� e amor pelo povo brasileiro”, escreveu Ernesto.
O grupo tamb�m criticou a condu��o da rela��o que o governo brasileiro vem desempenhando com a Venezuela. Ernesto respondeu, dizendo que a paz ‘tamb�m exige liberdade e dignidade’.
“Defendemos a paz e a solu��o pac�fica dos conflitos. Mas a solu��o pac�fica de um conflito tem de ser, al�m de pac�fica, uma solu��o. N�o usamos esse conceito como desculpa para virar a cara para o outro lado. E a paz n�o � s� aus�ncia de conflito, tamb�m exige liberdade e dignidade”, publicou.
O ministro tamb�m disse 'repudiar o racismo e o terrorismo' e que n�o concede asilo para 'criminosos da pior esp�cie', citando Cesare Battisti, preso no ano passado, ap�s anos de ex�lio na Am�rica do Sul por ser procurado pelo governo da It�lia. Ernesto Ara�jo encerrou sua sequ�ncia de postagens fazendo mais cr�ticas aos autores do artigo.
“Se querem implementar de novo seus falidos projetos de pol�tica exterior para servir a um sistema de corrup��o e atraso, muito bem. Apresentem esse projeto ao povo e disputem uma elei��o. N�o fiquem usando a Constitui��o como guardanapo para enxugar da boca a sua sede de poder”, concluiu.