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Estado de Minas POL�TICA

Governo critica imprensa e usa frase semelhante a slogan nazista em rede social

V�deo publicado pela Secom cont�m texto muito parecido com express�o utilizada em campos de concentra��o


postado em 10/05/2020 20:32 / atualizado em 10/05/2020 21:29

Slogan %u201CArbeit macht frei%u201D, ou %u201Co trabalho liberta%u201D é exibido na entrada do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia(foto: Arquivo/EBC)
Slogan %u201CArbeit macht frei%u201D, ou %u201Co trabalho liberta%u201D � exibido na entrada do campo de concentra��o de Auschwitz, na Pol�nia (foto: Arquivo/EBC)

A Secretaria Especial de Comunica��o Social (Secom) da Presid�ncia da Rep�blica publicou um v�deo no Twitter em que utiliza uma frase semelhante a um slogan nazista, utilizado pela Alemanha na entrada de campos de concentra��o durante a Segunda Guerra Mundial.

O trabalho, a uni�o e a verdade libertar�o o Brasil”, constru��o utilizada pela Secom, se assemelha ao lema do nazismo “Arbeit macht frei”, ou “O trabalho liberta”, em tradu��o livre.

H�, tamb�m, na campanha governamental brasileira uma semelhan�a com o vers�culo b�blico Jo�o 8:32, “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar�”, repetido constantemente pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha e tamb�m em seus pronunciamentos.

No restante do texto, a Secom exalta “seu chefe” Bolsonaro e critica o trabalho dos profissionais de comunica��o. “Parte da imprensa insiste em virar as costas aos fatos, ao Brasil e aos brasileiros. Mas o governo, por determina��o de seu chefe, seguir� trabalhando para salvar vidas e preservar o emprego e a dignidade dos brasileiros”.

Ap�s uma s�rie de cr�ticas, o chefe da Secom, Fabio Wajngarten se manifestou. Tamb�m pelo Twitter, ele alegou que “toda medida do governo � deformada para se encaixar em narrativas” e que “se utilizam de analfabetismo funcional para interpretar errado um texto”.

Neste domingo, o Brasil chegou a 11.123 mortes – confirmadas – causadas pela COVID-19. O pa�s registra 162.699 ocorr�ncias da doen�a, com uma taxa de letalidade de 6,8%, segundo dados do Minist�rio da Sa�de.

Outra pol�mica

Em janeiro, o ent�o secret�rio de Cultura, Roberto Alvim, fez um discurso, semelhante ao de Joseph Goebbels, ministro da da Propaganda da Alemanha Nazista de Adolf Hitler. Antissemita radical Goebbels foi um dos idealizadores do nazismo.

Depois da grande repercuss�o negativa, Alvim foi exonerado por Bolsonaro. Na �poca, o ex-secret�rio afirmou que se tratava de uma “coincid�ncia ret�rica” entre os discursos. Entretanto, em entrevista ao Estado de S�o Paulo, Alvim afirmou que defende uma cultura com vi�s “nacionalista, conservador no campo das artes”, al�m da “busca por um ideal cl�ssico”.



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