(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Mour�o: 'Emprego de For�as Armadas na Amaz�nia n�o pode ser por tempo indefinido'

'N�o podemos continuar a empregar indefinidamente as For�as Armadas neste tipo de atividade', disse vice-presidente


postado em 11/05/2020 18:47 / atualizado em 11/05/2020 19:36

'Não podemos continuar a empregar indefinidamente as Forças Armadas neste tipo de atividade', disse vice-presidente(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
'N�o podemos continuar a empregar indefinidamente as For�as Armadas neste tipo de atividade', disse vice-presidente (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)
No dia em que o Conselho Nacional da Amaz�nia Legal iniciou um conjunto de opera��es contra atividades ilegais em �reas protegidas a partir do Par�, o vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, afirmou que o emprego das For�as Armadas para essa finalidade n�o pode se dar por tempo indefinido, mas colocou a estrat�gia como alternativa aos "quadros reduzidos" de �rg�os de fiscaliza��o como o Ibama.

"N�o podemos continuar a empregar indefinidamente as For�as Armadas neste tipo de atividade. Temos que reconstruir a capacidade de o Estado brasileiro ter elementos de fiscaliza��o e de prote��o. Quem s�o? O Ibama e ICMBio, obviamente, mas que est�o com quadros reduzidos. Temos que ter capacidade de aumentar esses quadros", disse nesta segunda-feira, 11.

Na entrevista coletiva da qual participaram os ministros da Defesa, Fernando Azevedo; da Justi�a, Andr� Mendon�a; do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Ci�ncia e Tecnologia, Marcos Pontes; e do Gabinete de Seguran�a Institucional, Augusto Heleno, as autoridades afirmaram recha�ar o r�tulo de "vil�es do meio ambiente" que tentam aplicar ao Brasil.

"� cara a manuten��o da Amaz�nia, � dif�cil, tudo � longe, tudo complicado. Precisamos ter muita disposi��o para mudar essa vis�o que muitas vezes o mundo forja da Amaz�nia, para nos colocar como vil�es. A gente n�o pode aceitar essa pecha de vil�es. Se eles estivessem aqui, talvez n�o conseguiriam fazer isso", afirmou Heleno.

No mesmo racioc�nio, Heleno reconheceu que s�o t�midos os esfor�os do governo para fiscalizar a Amaz�nia por conta da complexidade das a��es necess�rias. As opera��es Verde Brasil 2, iniciadas nesta segunda, 11, v�o empregar 3,8 mil homens, 110 viaturas, 20 embarca��es e 12 aeronaves.

"Quando se fala em 12 aeronaves, para patrulhar o Rio de Janeiro � maravilhoso. Na Amaz�nia � muito pouco. Doze aeronaves na Amaz�nia � uma coisinha de nada", disse o chefe do GSI.

Mour�o destacou que opera��es como a desta segunda fazem parte do planejamento do governo para o per�odo at� 2022. "N�o � o melhor emprego para as For�as Armadas, estarem atuando constantemente nesse tipo de situa��o. Mas � o meio que temos para evitar. N�o queremos que o Brasil seja colocado para o restante do mundo como o vil�o do meio ambiente", disse o vice-presidente.

Ricardo Salles, do Meio Ambiente, comemorou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem, baixado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro e que permitiu o envio de tropas � regi�o amaz�nica. Segundo o ministro, os efeitos do trabalho coordenado do governo, com redu��o do desmatamento, ser�o observados a partir do ano que vem.

"Atua��o (com GLO) que deve conter o crescimento do desmatamento, mas cujo percentual, n�s vimos nessa semana, atingiu 64%. Temos que segurar esse percentual e trabalhar para que j� no ano que vem haja redu��o dr�stica de desmatamento, base 2018 e 2019. O vice-presidente Mour�o faz a coordena��o mais adequada e os resultados devem chegar neste per�odo", declarou Salles.

Na entrevista, o vice-presidente tamb�m defendeu a aprova��o da Medida Provis�ria, no Congresso, que trata da regulariza��o fundi�ria. "Dois grandes problemas que temos s�o a quest�o do zoneamento ecol�gico e da quest�o fundi�ria. Enquanto n�o tivermos esses dois aspectos devidamente fundamentados, vamos ver esse eterno jogo de gato e rato entre elementos do governo respons�veis por fiscaliza��o e pessoas que cometem ilegalidades", disse.

A Opera��o Verde Brasil 2 visa combater "atividades ilegais em �reas protegidas por lei federal", a partir de Porto Velho, Cuiab� e Marab� (PA). O or�amento reservado para as a��es � da ordem de R$ 60 milh�es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)