
“Ele (Teich) pegou uma situa��o complicada. O Minist�rio da Sa�de, em si, j� � um problema, tendo em vista v�cios que t�nhamos ali, e ainda pega com a crise da pandemia. Tenho conversado com ele. Pretendo conversar amanh� novamente, para buscar minimizar o sofrimento das pessoas acometidas n�o s� pelo v�rus, bem como por outras enfermidades, pois parece que ningu�m mais tem outro problema. O problema do Brasil n�o � s� esse”, comentou.
Defensor da retomada das atividades econ�micas, Bolsonaro voltou a tecer cr�ticas �s medidas definidas por governadores e prefeitos ante a pandemia. “Reconhe�o a quest�o da vida, lamentamos cada vida que se vai, mas o desemprego mata. Tem muita gente que j� contraiu o v�rus, nem sabe, e pode voltar ao mercado de trabalho. O jovem pode voltar ao trabalho com algumas responsabilidades. Estou vendo amea�as de lockdown, isso � absurdo. O povo quer trabalhar”, pontuou.
Nesta ter�a-feira, o prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), admitiu que pode adotar o isolamento irrestrito caso organismos de sa�de recomendem. Pelas redes sociais, Bolsonaro j� havia entrado em atrito com o governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PCdoB), onde o lockdown j� vigora.
Atividades essenciais
Bolsonaro comentou o decreto que liberou o funcionamento de barbearias, sal�es de beleza e academias esportivas. “Sa�de � vida”, opinou o presidente, ao mencionar as academias. Em outro momento, ele citou o humorista Paulo Cintura, famoso nos anos 1990 por enaltecer as atividades f�sicas e que voltou a ganhar proje��o ao gravar v�deos ao lado do chefe do Executivo durante manifesta��o do �ltimo dia 3.Ele sugeriu que pessoas contr�rias � classifica��o das atividades como servi�os essenciais procurem os meios legais. “Compete a mim decidir quais s�o as profiss�es necess�rias. Se algu�m for contra, procure um parlamentar e entre com um Projeto de Decreto Legislativo para anular meu decreto ou, ent�o, entre na Justi�a. Esse � o caminho democr�tico a quem acha que meu decreto foi al�m do que deveria ter sido feito”, pontuou.
O presidente ainda pediu � imprensa que sugira outras profiss�es que possam ser classificadas como essenciais.
'Casamento'
Nelson Teich soube do novo decreto de Bolsonaro por meio da imprensa, enquanto concedia entrevista coletiva para tratar do coronav�rus. Bolsonaro utilizou uma met�fora para minimizar o desencontro. De acordo com ele, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Jorge Oliveira, esqueceu de comunicar Teich sobre a publica��o do documento."Quantas vezes voc� chega em casa com um colega para almo�ar e n�o avisa a sua esposa? Vai acabar um casamento por causa disso?", questionou.