
Ao depor � Pol�cia Federal sobre as acusa��es que fez ao deixar o governo federal, Moro apontou a grava��o como prova do que havia dito. Nesta ter�a, o v�deo foi exibido aos advogados de Moro, procuradores e � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU). Na porta do Pal�cio do Alvorada, horas ap�s a exibi��o das imagens, Bolsonaro garantiu que n�o tratou, durante a reuni�o, de uma poss�vel troca no comando da corpora��o no Rio de Janeiro.
“N�o existe, no v�deo, eu falando ‘superintend�ncia da Pol�cia Federal’. O que estou falando ali � sobre a preocupa��o com a minha seguran�a. N�o tem nada demais no v�deo. Tranquil�ssimo”, assegurou. Ainda de acordo com o presidente, ele e seus filhos n�o s�o alvos de investiga��es conduzidas pela PF.
Embora tenha dito que os trechos da reuni�o diretamente ligados ao inqu�rito podem ser divulgados, Bolsonaro pediu a preserva��o dos momentos destinados � discuss�o de assuntos sobre soberania e seguran�a nacional. “Espero que as quest�es sens�veis, de seguran�a e soberania nacional, n�o se tornem p�blicas. Isso prejudica, e muito, a economia do Brasil”, argumentou, dizendo, ainda, que as reuni�es ministeriais costumam ser “acaloradas”.
Exame
Questionado por rep�rteres sobre divulga��o de seus testes negativos para o novo coronav�rus, o presidente voltou a dizer que tem ‘direito � privacidade’. Ele refutou a possibilidade de sofrer impeachment por n�o mostrar o resultado, mas destacou que, se descumprir uma eventual decis�o judicial, estar� cometendo crime.“(Por conta da) n�o divulga��o de um exame, voc�s v�o querer cassar um presidente que n�o tem uma m�cula por corrup��o? N�o tem cabimento”, comentou. “� meu direito � privacidade. Tem uma lei sobre isso. Ela vale do mais humilde cidad�o brasileiro ao presidente da Rep�blica. Se o ‘Jo�o da esquina’ tem o direito de n�o mostrar seu exame, eu tamb�m tenho”, disse, em outro momento.
A Justi�a Federal de S�o Paulo e o Tribunal Regional Federal da 3° Regi�o (TRF-3) foram favor�veis � apresenta��o dos exames, pedida pelo jornal O Estado de S. Paulo. O presidente do Supremo Tribunal de Justi�a (STJ), Jo�o Ot�vio de Noronha, contudo, livrou o presidente da obrigatoriedade de mostrar o exame. O caso, agora, est� nas m�os de Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).