(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas FACADA

Inqu�rito da PF conclui que n�o houve mandante do crime contra Bolsonaro

Esse � o segundo inqu�rito que chega � mesma conclus�o, Ad�lio Bispo agiu sozinho


postado em 14/05/2020 12:11 / atualizado em 14/05/2020 13:02

(foto: Arquivo Estado de de Minas)
(foto: Arquivo Estado de de Minas)

A Pol�cia Federal (PF) concluiu em um segundo inqu�rito que n�o houve mandantes para o ataque a faca contra o presidente  Jair Bolsonaro (sem partido), ocorrido e Juiz de Fora (Zona da Mata), em 6 de setembro de 2018, em um ato de campanha do ent�o candidato � Presid�ncia pelo PSL.

A investiga��o, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais, aponta que o autor da facada, Ad�lio Bispo de Oliveira, de 41 anos, agiu sozinho, por iniciativa pr�pria e sem ajuda de terceiros, tendo sido respons�vel pelo tanto pelo planejamento da a��o criminosa e quanto por sua execu��o. A informa��o foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo portal G1 e pela Rede Globo, que tamb�m revelam que o relat�rio do inqu�rito foi entregue � 3ª Vara Federal de Juiz de Fora quarta-feira (13).

A conclus�o do segundo inqu�rito, de que a tentativa de homic�dio n�o teve mandante, j� tinha sido antecipada para a imprensa e divulgada pelo jornal “O Globo” em 30 de abril.

Inqu�rito


Conforme o G1, no inqu�rito, o delegado Rodrigo Morais  destaca: “o que a investiga��o comprovou foi que o perpetrador, de modo in�dito, atentou contra a vida de um ent�o candidato � Presid�ncia da Rep�blica, com o claro prop�sito de tirar-lhe a vida".

Segundo as investiga��es, n�o foram comprovadas, por exemplo, a participa��o de agremia��es partid�rias, fac��es criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogita��o, prepara��o e execu��o).

“Ainda que a maioria das pessoas acreditem (sic) na exist�ncia de suporte log�stico perpetrador de ato delitivo ou no envolvimento de grupos criminosos especializados, at� o presente momento, nadas de concreto pode ser conclu�do a partir desta hip�tese criminal. Como j� se disse, n�o havia espa�o para imper�cia ou para uma apura��o orientada pelo anseio popular, apesar de in�meras pessoas ansiarem por apresentar algo que contribu�sse com o trabalho da Policia Federal”, relata Morais.

O delegado enaltece o “rigor t�cnico” do trabalho policial. “(...) At�  aqui, a investiga��o, marcada ininterruptamente pelo rigor t�cnico, demonstrou que Ad�lio Bispo de Oliveira atuou sozinho, por iniciativa pr�pria, tendo sido o respons�vel pelo planejamento da a��o criminosa e, por sua execu��o, n�o contando, a qualquer tempo, com o apoio de terceiros.”, descreve Morais.

O primeiro inqu�rito sobre o caso tinha sido conclu�do em setembro de 2018.. A investiga��o inicial j� havia considerado que Ad�lio agiu sozinho no momento do ataque e que a motiva��o teria sido “indubitavelmente pol�tica”. Ele ent�o foi indiciado por pr�tica de atentado pessoal por inconformismo pol�tico, crime previsto na Lei de Seguran�a Nacional.

A segunda apura��o foi feita para assegurar que n�o houve a participa��o de terceiros, com a participa��o de um eventual mandante - hip�tese que acabou sendo descartada.
De acordo com o portal G1, o segundo inqu�rito investigou minuciosamente todo o material apreendido com Ad�lio Bispo, como um computador port�til, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de v�deo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de m�dia, al�m de 1200 fotos.

Ao todo, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inqu�rito. Tamb�m foram realizadas dilig�ncias de busca e apreens�o, quebras de sigilos fiscais, banc�rios e telef�nicos.

A publica��o destaca ainda que  durante a investiga��o, a Pol�cia Federal analisou ainda mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Ad�lio Bispo. V�deos e teorias sobre suposta ajuda recebida por Ad�lio no momento do atentado, veiculadas em redes sociais, tamb�m foram periciadas por t�cnicos da corpora��o. Nenhuma dessas dilig�ncias apontaram informa��es relevantes.
Em mar�o do ano passado, um laudo feito por peritos indicados pela Justi�a Federal apontou que Ad�lio Bispo sofria de uma doen�a mental e que n�o poderia ser punido criminalmente pelo fato. De acordo com o laudo, o agressor sofre de transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, conforme o documento, foi considerado inimput�vel.

Pagamento a advogados


A �nica dilig�ncia pendente no inqu�rito feito pela Pol�cia Federal permanece na an�lise de conte�do do celular do advogado Zanone Manoel de Oliveira J�nior, que prestou defesa de Ad�lio desde o dia seguinte da facada. O objetivo � saber se houve pagamento aos advogados que atuaram no caso e quem foi respons�vel pela quita��o dos honor�rios.

O aparelho foi apreendido durante opera��o de busca e apreens�o, mas, por a��o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impetrada no Tribunal Regional Federal (TRF-1), a per�cia no celular seria ilegal. O TRF-1 submeteu a an�lise da a��o ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda n�o autorizou nem negou as dilig�ncias da PF no celular


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)