
Pouco depois do an�ncio da sa�da de Nelson Teich do Minist�rio da Sa�de, o ex-ministro da Justi�a, S�rgio Moro, foi �s redes sociais para comentar o cen�rio da pandemia do novo coronav�rus no Brasil."13993 mortes at� ontem. N�meros crescentes a cada dia. Cuide-se e cuide dos outros", postou o ex-juiz.
Cen�rio dif�cil, em plena pandemia, 13993 mortes at� ontem. N�meros crescentes a cada dia. Cuide-se e cuide dos outros.
%u2014 Sergio Moro (@SF_Moro) May 15, 2020
Teich pediu demiss�o ap�s press�o do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para mudan�as no protocolo de uso da cloroquina no tratamento � COVID-19. A susbst�ncia, segundo a Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), n�o tem efici�ncia comprovada no combate � doen�a e causa profundos danos colaterais. Bolsonaro, no entanto, insiste no uso da medica��o desde os primeiros sintomas.
As circunst�ncias do rompimento do m�dico s�o semelhantes �s de Moro, que deixou o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica em 24 de abril, ap�s cerca de um ano e tr�s meses no cargo. O jurista tamb�m deve diverg�ncias com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - no caso, relacionadas � troca do comando da Pol�cia Federal. Bolsonaro pressionou o ex-ministro para substituir o ent�o diretor-geral da PF, Maur�cio Valeixo, por Alexandre Ramagem, delegado e padrinho de casamento de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
A tentativa substitui��o, que acabou barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se deu em meio ao andamento de um inqu�rito aberto pelo STF a pedido do procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras. A investiga��o mira deputados bolsonaristas, suspeitos de financiar e incentivar manifesta��es contra o Supremo e o Congresso.