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Estado de Minas GOVERNO FEDERAL

Exonera��o de Nelson Teich do Minist�rio da Sa�de � publicada no 'DOU'

M�dico deixou o cargo ap�s embates com Bolsonaro sobre o uso da cloroquina e a flexibiliza��o do isolamento


postado em 16/05/2020 10:33 / atualizado em 16/05/2020 12:37

Gestão de Nelson Teich durou menos de um mês.(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Gest�o de Nelson Teich durou menos de um m�s. (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
O governo federal formalizou neste S�bado (16) a exonera��o do m�dico oncologista Nelson Teich do cargo de ministro da Sa�de. A exonera��o "a pedido" est� publicada em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) de hoje. Teich pediu demiss�o nesta sexta-feira ap�s diverg�ncias com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em torno das medidas de combate ao novo coronav�rus.

A sa�da de Teich ocorre no auge da pandemia do novo coronav�rus, que j� causou quase 15 mil mortes no Pa�s. Ele assumiu o posto em 17 de abril, no lugar do tamb�m m�dico Luiz Henrique Mandetta. Com a sa�da de Teich, que ficou apenas 29 dias na fun��o, o secret�rio executivo do minist�rio, general Eduardo Pazuello, assume interinamente a pasta.

Assim como seu antecessor, Teich vinha tendo diverg�ncias com o presidente Bolsonaro sobre o isolamento social no combate � pandemia e o uso da cloroquina no tratamento da doen�a, justamente os dois principais pontos de embate entre Mandetta e Bolsonaro. No caso de Teich, no entanto, a cloroquina foi o estopim da nova crise, com a decis�o do presidente de mudar o protocolo de uso do medicamento no combate � covid-19.

Pressionado a ampliar a prescri��o do medicamento, apesar da falta de comprova��o sobre sua efic�cia para tratar o coronav�rus, Teich j� havia avisado Bolsonaro na quinta-feira semana que era preciso aguardar a conclus�o de estudos cient�ficos. N�o adiantou: em transmiss�o ao vivo naquela noite, o presidente disse que faria a mudan�a no protocolo. "Quem manda sou eu", afirmou ele a auxiliares.

Teich pediu demiss�o no dia em que o governo completou 500 dias. Foi o nono ministro a deixar a Esplanada - o �ltimo deles havia sido o ex-juiz da Lava Jato S�rgio Moro, que comandava a Justi�a e, ao sair, h� 22 dias, acusou Bolsonaro de interfer�ncia pol�tica na Pol�cia Federal.


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