
Na avalia��o do Instituto e da Coaliz�o, a resolu��o do inqu�rito que corre junto ao Supremo Tribunal Federal � 'fundamental' para que se prossiga com a an�lise da federaliza��o do caso Marielle.
Segundo as entidades, com a eventual transfer�ncia das investiga��es para o n�vel federal, 'a disposi��o presidencial para interfer�ncia na a��o da Pol�cia Federal pode reverberar na resolu��o ou n�o do caso, comprometendo as investiga��es at� ent�o realizadas'.
Nesta ter�a, 19, os familiares de Marielle e Anderson tamb�m enviaram carta aos ministros do STJ reiterando a posicionamento contrario a tirar as investiga��es das m�os da Pol�cia Civil e manda-las para a Pol�cia Federal.
"Senhoras e Senhores Ministros, nesse cen�rio de incertezas e den�ncias graves de interfer�ncia na Pol�cia Federal, nossas fam�lias n�o podem aceitar que as investiga��es dos assassinatos de Marielle e Anderson sejam federalizadas. Entendemos que a federaliza��o, neste momento, � um caminho muito mais pr�ximo da impunidade que da conclus�o isenta das investiga��es", afirmam no texto.
A federaliza��o do caso foi solicitada em 2018 pela ent�o procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, que denunciou o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Braz�o. O caso foi resultado de uma 'investiga��o da investiga��o' feita pela Pol�cia Federal para apurar se a Pol�cia Civil do Rio estava obstruindo a elucida��o do caso.
Segundo ministros ouvidos reservadamente pelo Estad�o, a tend�ncia � que o pedido para tirar as investiga��es do Rio ser� rejeitado.
O posicionamento pela n�o federaliza��o do caso tamb�m foi adotado pela Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) do governo Bolsonaro e pelo ex-ministro S�rgio Moro, que apesar de inicialmente apoiar levar o caso para a PF, mudou de ideia e defendeu a manuten��o do caso no Rio.
Em parecer, a AGU afirma que o fato dos familiares da ex-vereadora serem contr�rios � federaliza��o 'deve ser considerado e prestigiado pelo STJ'.