
D acordo com Marinho, ele foi orientado a n�o divulgar as informa��es que repassou e as declara��es que fez, para n�o atrapalhar as investiga��es. No entanto, ele ressaltou que confirmou todas as declara��es dadas ao jornal Folha de S�o Paulo. Na entrevista ao ve�culo de imprensa, Marinho declarou que Fl�vio recebeu a informa��o sobre a opera��o ainda em 2018 e que a a��o policial foi atrasada para n�o atrapalhar a campanha do pai dele, Jair Bolsonaro, � Presid�ncia.
Bolsonaro foi eleito com 57 milh�es de votos e a opera��o foi deflagrada dias depois, mirando Fabr�cio queiroz, ex-assessor de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). "Estive aqui, convocado para depor, repeti meu depoimento de ontem (quarta). Talvez com riqueza de detalhes maior porque a investiga��o aqui (no MPF) � mais ampla (do que a da PF). Trouxe provas, deixei as provas nas m�os do procurador e ele me recomendou (...) que n�o declarasse ou divulgasse o teor do meu depoimento aqui. O que posso dizer aqui � que confirmei integralmente o conte�do da entrevista que dei no domingo � Folha de S.Paulo, com outros detalhes, e entregando minhas provas", disse o empres�rio.
Ao deixar o pr�dio do Minist�rio P�blico, Marinho afirmou que ficou perplexo ao ler, no site O Antagonista, que suas contas pessoais est�o sendo devassadas por ordem de autoridades em Bras�lia. "A quest�o que me deixou mais perplexo foi a not�cia que li hoje de manh� num site prestigioso que informa que est�o sendo feitas devassas nas minhas contas pessoais por pessoas poderosas de Bras�lia. Por conta dessa not�cia, aproveitei o depoimento que dei agora e solicitei ao procurador que tomasse as medidas devidas em rela��o a essa not�cia e apurasse a veracidade", completou.
