(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas DECIS�ES NA PANDEMIA

Teich afirma que Brasil � incapaz de enxergar o que vai acontecer sobre COVID-19

Ex-ministro da Sa�de analisou a situa��o brasileira no combate � pandemia do novo coronav�rus ap�s sua sa�da do governo Bolsonaro


postado em 24/05/2020 21:45 / atualizado em 25/05/2020 00:39

"Navegamos em situa��o de absoluta incapacidade de enxergar o que vai acontecer pela frente", disse Teich (foto: Carolina Antunes/PR)
O ex-ministro da Sa�de, Nelson Teich, afirmou na noite deste domingo que neste momento n�o se sabe o que vai acontecer com o coronav�rus no Brasil, como a doen�a vai evoluir e quanto tempo vai durar. "Navegamos hoje em situa��o de absoluta incapacidade de enxergar o que vai acontecer pela frente", afirmou em entrevista � Globonews


Sobre o general Eduardo Pazuello, ministro interino da Sa�de ap�s sua sa�da, Teich disse que o pr�prio militar afirmou que n�o tem inten��o de permanecer no cargo. "A proposta dele, n�o sei como ficou, era que, depois que a pandemia passasse e a coisa se estabilizasse, eles voltariam e seriam substitu�dos", disse. "N�o podemos ter um pr�-julgamento porque ele � militar. Tenho que julgar se ele � competente ou n�o e para o que ele veio ele � competente."

O ex-ministro disse que Pazuello tem experi�ncia com as Olimp�adas e com a Venezuela e por isso tinha condi��es de entrar no minist�rio em sua gest�o, nomeado como secret�rio executivo. "Achava que ele tinha experi�ncia em conduzir situa��es dif�ceis. Se eu n�o tivesse visto nele pessoa certa naquela posi��o, um dos dois n�o ficaria, ou ele ou eu."

Teich minimizou a ida de v�rios militares para o minist�rio, ressaltando que � natural que Pazuello leve sua equipe.

Em diversos pontos da entrevista, que durou mais de 90 minutos, Teich afirmou querer evitar a polariza��o. Ele mencionou, por exemplo, a discuss�o do isolamento social e a economia. "Se tratou economia como se fosse dinheiro e n�o vida, eu trato a economia como gente, n�o como dinheiro."

Teich disse que Bolsonaro est� preocupado "com as pessoas", mas talvez sua forma de comunicar isso, defendendo o fim do isolamento, n�o foi a boa. "N�o vou julgar o presidente. Quem vai julgar o presidente � o futuro", disse ao falar de Bolsonaro. "O que n�o faltou no meu per�odo foi compaix�o."

Por pouco se saber sobre a doen�a e os pr�ximos passos, a tomada de decis�o � fr�gil, porque voc� tem que trabalhar com dados ainda incertos. "Se os indicadores mostrarem que n�o foi a melhor decis�o, volto a tr�s. Foi a melhor decis�o naquele momento."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)