
Nesta noite, o texto est� sendo debatido pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justi�a, Andr� Luiz Mendon�a, no Pal�cio da Alvorada. O ministro da Advocacia-Geral da Uni�o, Levi Mello, deve se juntar a eles.
Ao chegar � resid�ncia oficial, Bolsonaro, sem citar o STF, disse aos apoiadores que trabalhar� at� meia-noite junto com Mendon�a. "T� trazendo trabalho pra casa, t� com o ministro da Justi�a para trabalhar at� a meia-noite para resolver alguns problemas, t� ok?", afirmou ele, apontando para o ministro.
De acordo com auxiliares do presidente, a divulga��o de uma nota conjunta recha�ando a atua��o do STF continua sendo discutida no governo. Tamb�m n�o est� descartada uma renomea��o de Alexandre Ramagem, atual chefe da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin), para a chefia da Pol�cia Federal. Pr�ximo da fam�lia Bolsonaro, Ramagem foi impedido de assumir o cargo por uma liminar do ministro Alexandre de Moraes, que viu ali "desvio de finalidade".
Nesta tarde, todos os ministros que estavam em Bras�lia foram convocados de �ltima hora para discutir uma rea��o �s medidas do STF ap�s a opera��o da Pol�cia Federal, que teve como alvos blogueiros e empres�rios apoiadores do presidente. Ministros e assessores criticaram a opera��o ao longo do dia.
O encontro debateu a recusa de Weintraub de comparecer ao depoimento determinado por Alexandre de Moraes para esclarecer ataques que fez a ministros da Corte. A proposta foi levada pelo Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) e discutida pelos ministros da �rea jur�dica.
Em reuni�o com o presidente e outros ministros, no dia 22 de abril, Weintraub disse que, se dependesse dele, "botava esses vagabundos todos na cadeia, come�ando no STF". O ministro ter� agora cinco dias para prestar depoimento � Pol�cia Federal (PF).
O depoimento foi determinado na ter�a-feira, 26, por Moraes no �mbito do inqu�rito das fake news, que apura amea�as, cal�nias e ofensas disseminadas contra integrantes do Supremo e suas fam�lias. � a mesma investiga��o em que a PF realizou a opera��o desta quarta-feira.
As buscas e apreens�es em endere�os de apoiadores de Bolsonaro incomodaram at� mesmo integrantes da ala que costuma defender pondera��o nas a��es do governo. A avalia��o � de que houve abuso na opera��o.
Na reuni�o desta quarta no Pal�cio do Planalto, Bolsonaro listou decis�es do Supremo que, em sua vis�o, representam excessos da Corte. Na lista consta tamb�m a divulga��o do v�deo da reuni�o do dia 22 de abril, determinada pelo ministro Celso de Mello no inqu�rito que apura interfer�ncia do presidente na Pol�cia Federal.
