
As medidas foram anunciadas em pronunciamento virtual, com participa��o do governador Romeu Zema (NOVO), o vice Paulo Brant, e os secret�rios de Cultura e Turismo, Le�nidas Oliveira, de Desenvolvimento Social, Elizabeth Juc�, e o diretor de Programas Sociais, Servi�os e Opera��es do Sesc em Minas Gerais, Grijalva Duarte.
O secret�rio de Cultura e Turismo destacou preocupa��o especial com bandas de m�sica tradicionais do interior do estado, majoritariamente formadas por pessoas com mais de 60 anos, segundo ele, e que operam instrumentos de sopro e precisam “ter o ouvido treinado cotidianamente”.
Le�nidas ainda anunciou outro edital, no mesmo valor total, a ser lan�ado na pr�xima segunda-feira (8/6), criado em parceria com a Cemig, para operacionalizar o fomento a artistas que n�o sejam da cultura popular, mas que “s�o do interior, que tocam em r�dios, em casamentos e est�o sem trabalho”. Ser�o 500 pr�mios de R$ 5 mil.
O centro de opera��es do Arte Salva ser� no Museu Mineiro, localizado na avenida Jo�o Pinheiro, na Regi�o Centro-Sul de BH. A ideia, segundo o secret�rio, � transformar o local em um ponto de apoio, que ofere�a tamb�m servi�os aos profissionais da cultura e do turismo, como aux�lio ao acesso �s linhas de cr�ditos espec�ficas para os setores, disponibilizadas pelo BDMG.
A secretaria ainda coordenar� coleta e doa��o de alimentos. Segundo Le�nidas, lives de artistas contemplados pelo edital ser�o usadas para “abastecer o sistema” e arrecadar donativos que ser�o distribu�dos pelo interior do estado. Segundo ele, s�o 150 mil fam�lias cadastradas, das quais 30 mil est�o em situa��es vulner�veis, incluindo circenses, quilombolas, ind�genas que vivem do artesanato, que seriam o principal foco do projeto.
Em sua fala, Zema destacou que “uma das categorias mais afetadas foi a dos artistas, n�o s� dos artistas famosos, que s�o menos de meio por cento da categoria, estou falando dos que trabalham em circos, nas ruas, daqueles que v�o eventualmente a bares, casas de shows fazer alguma performance. Com o advento da pandemia, todas essas aglomera��es ficaram suspensas e dever�o ainda ficar por um bom tempo”, disse.
O governador ressaltou que “a grande maioria desses artistas perdeu a totalidade dos seus rendimentos” e ainda citou artes�os que dependiam de atividade tur�sticas. “Buscamos uma forma de manter essas pessoas com alguma dignidade enquanto essas atividades estar�o suspensas”, afirmou.