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Estado de Minas POL�TICA

MP estima que Capit�o Adriano repassou mais de R$ 400 mil para contas de Queiroz


postado em 19/06/2020 13:00

O Minist�rio P�blico no Rio de Janeiro (MP-RJ) estima que o miliciano Adriano Magalh�es da N�brega, o Capit�o Adriano, possa ter transferido mais de R$ 400 mil para as contas de Fabr�cio Queiroz, ex-PM apontado como operador financeiro de organiza��o criminosa instalada no gabinete do senador Fl�vio Bolsonaro quando deputado estadual no Rio.

A indica��o consta na decis�o do juiz Fl�vio Nicolau, da 27� Vara Criminal do Rio, que mandou prender Queiroz e sua mulher M�rcia Oliveira de Aguiar. O ex-assessor do filho "01" do presidente Jair Bolsonaro foi encontrado na manh� desta quinta-feira, 18, em uma casa em Atibaia (SP) de propriedade d Frederick Wassef, advogado de Fl�vio. M�rcia � considerada como foragida pelo MP-RJ. Queiroz est� preso no Rio.

Adriano foi morto em fevereiro deste ano pela pol�cia da Bahia, no munic�pio de Esplanada. Era apontado por investigadores do Rio como chefe do Escrit�rio do Crime, grupo de pistoleiros da mil�cia na zona oeste da capital fluminense. Quando ainda era policial militar - chegou a ser capit�o do Bope -, Adriano trabalhou com Queiroz no batalh�o de Jacarepagu�, tamb�m na zona oeste. Ele respondem juntos a um homic�dio registrado como "auto de resist�ncia".

A ex-mulher do miliciano, Danielle Mendon�a da N�brega, e sua m�e Raimunda Veras Magalh�es eram empregadas no gabinete de Fl�vio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. Juntas as duas receberam R$ 1 milh�o em sal�rios e devolveram pelo menos R$ 202 mil em transfer�ncias identificadas para conta de Queiroz e outros R$ 200 mil ainda n�o identificados.

Segundo dados de geolocaliza��o obtidos pelos investigadores a partir do rastreio do celular de Raimunda, ela jamais teria aparecido nas cercanias da Alerj no per�odo em que deveria exercer a fun��o p�blica.

Na representa��o enviada � Justi�a para deflagra��o da Opera��o Anjo - que mirou ainda ex-assessores da Alerj, um servidor que foi afastado e um advogado - o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro indicou que h� registros nos dados banc�rios de Queiroz que indicam que uma pizzaria administrada por Raimunda Veras Magalh�es, m�e de Adriano, e uma outra pizzaria administrada pelo pr�prio miliciano, transferiram R$ 69,2 mil para o suposto operador financeiro de Fl�vio Bolsonaro.

"N�o se pode perder de vista que no per�odo de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 foram efetuados 17 dep�sitos em esp�cie na conta corrente de Fabr�cio Queiroz, totalizando R$ 91.796, na ag�ncia Rio Comprido do Banco Ita�, localizada na mesma rua dos restaurantes administrados por Raimunda Veras Magalh�es", registra ainda a decis�o de Nicolau.

Orienta��es e 'influ�ncia' na mil�cia

O suposto repasse de R$ 400 mil de Adriano para Queiroz foi apontado como um de dois aspectos da rela��o de Queiroz com grupos paramilitares, ligado � parte econ�mica, em raz�o de um suposto enriquecimento associado � mil�cia carioca. O outro aspecto destacado pelos investigadores � pol�tico e foi levantado a partir de suposta "influ�ncia" exercida pelo ex-assessor entre os grupos de milicianos.

Em mensagens trocadas com a mulher, M�rcia Aguiar, o ex-assessor parlamentar se compromete a "interceder pessoalmente" junto a milicianos em favor de um homem que pede sua ajuda ap�s receber amea�as de paramilitares no Itanhang�, tamb�m na zona oeste carioca.

Os promotores tamb�m apontaram que em dezembro de 2019, Queiroz sua mulher e o advogado Luiz Gustavo Botto Maia, tamb�m ligado ao filho mais velho do presidente teriam orientado a m�e do Capit�o Adriano, a ficar "escondida".


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