
Ap�s usar codinomes nos tr�s exames anteriores que fez para detectar a COVID-19, em abril, o presidente Jair Bolsonaro apresentou, desta vez, seu nome verdadeiro ao laborat�rio. O presidente chegou a dizer que recorria a codinomes em exames havia "dez anos". "Sempre falei com o m�dico: 'Bote o nome de fantasia porque pode ir pra l�. Jair Bolsonaro'. J� era manjado, principalmente em 2010, quando comecei a aparecer muito. Algu�m pode fazer alguma coisa esquisita", afirmou, em 28 de abril. O Pal�cio do Planalto n�o informou porque o mandat�rio mudou de estrat�gia agora.
Em 12 de maio, ap�s o Estad�o pedir na Justi�a acesso aos exames do presidente, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) tr�s exames com resultado negativo. O jornal argumentava ser de interesse p�blico a sa�de do presidente. Apesar de decis�es favor�veis ao Estad�o em inst�ncias inferiores, a Presid�ncia entregou o resultado dos testes apenas quando o caso chegou ao Supremo.
O primeiro exame, com o codinome "Airton Guedes", foi feito em 12 de mar�o no laborat�rio Sabin do Hospital das For�as Armadas, logo ap�s Bolsonaro voltar de viagem oficial aos EUA.
Pelo menos 23 pessoas da comitiva brasileira que acompanhou o chefe do Executivo foram infectadas pelo coronav�rus.
O segundo teste, com o codinome "Rafael Augusto Alves da Costa Ferraz", ocorreu em 17 de mar�o. Apesar dos nomes diferentes, CPF e data de nascimento eram de Bolsonaro. O terceiro teste, no laborat�rio Fiocruz em 19 de mar�o, foi identificado como de "Paciente 05", sem dados que o vinculasse ao presidente.