
Mour�o tem tentado acalmar investidores e empres�rios, que questionam o aumento constante de desmatamento e degrada��o na Amaz�nia. Nesta semana, uma carta j� foi assinada por mais de 50 empresas no Brasil e fora, manifestando preocupa��o com o meio ambiente no pa�s.
“Todos eles colocam a quest�o de que a gente tem que ter uma meta. Olha, n�s temos que reduzir o desmatamento ao m�nimo aceit�vel e obviamente as pessoas tamb�m entenderem que n�o pode mais desmatar. Voc� tem duas solu��es: a dif�cil, que � manter a repress�o, e a f�cil, que � o comprometimento das pessoas”, disse Mour�o.
O vice-presidente afirmou que seria leviano chegar e dizer que vai reduzir o desmatamento em 50% e n�o possuir meios para tal: “Eu prefiro que a gente consiga terminar o nosso planejamento e eu dizer que at� 2022, a cada semestre, eu vou reunir em ‘x%' at� chegarmos ao ponto aceit�vel. � algo fact�vel, e n�o eu ficar fazendo promessa que n�o vou cumprir”.
Desmonte do efetivo
Mour�o admitiu que existe uma defasagem grande na for�a de trabalho das ag�ncias ambientais, e que por isso ele n�o vislumbra, ao mesmo a curto prazo, operar no combate ao desmatamento na Amaz�nia sem o apoio das for�as armadas.
O decreto, que autorizou a atua��o das For�as Armadas, na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), na regi�o da Amaz�nia Legal terminaria nesta sexta-feira (10), mas foi estendido at� novembro.
Conforme o vice-presidente, existe uma car�ncia de 50% do efetivo, sendo que, do quantitativo existente, s� um ter�o est� no combate direto, enquanto o restante fica em trabalho administrativo. “E n�o � s� a Amaz�nia que o Ibama e o ICMBio tem que fiscalizar”, disse.
Avan�o na degrada��o
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira mostraram o cont�nuo avan�o do desmatamento na Amaz�nia Legal. Observando a s�rie hist�rica, foi o m�s de junho com mais degrada��o desde 2007.